F1 – Expectativas para o GP da Índia – Renault

Bruno Senna: Tive um fim de semana cheio de problemas na Coréia. Na sexta-feira, o nosso treino foi limitado e tivemos alguns problemas com o equilíbrio e a aerodinâmica do carro. No sábado eu também enfrentei um momento difícil e acabei em 15º no grid. Para a corrida, acho que o carro estava melhor do que onde terminou. Eu tive um início ruim de novo, o que diminuiu as minhas expectativas, mas eu ainda dei tudo de mim e consegui recuperar algumas posições para terminar em 13º. Infelizmente não tive o desempenho necessário para ultrapassar mais alguns carros e meus pneus estavam bem desgastados até o final.

A Índia será uma viagem completa para o desconhecido, como ninguém jamais correu lá antes. Nós ainda não sabemos como o carro estará, embora olhando para a pista parece que deverá nos atender muito bem, e podemos esperar estar no top 10, embora precisemos continuar cuidadosos. A partir dos mapas que tenho visto, parece ser uma pista rápida que combina com meu estilo de condução, por isso estou ansioso para correr lá. Será um teste de quem aprende mais rápido. A Índia um país que ama o esporte, e não tenho nenhuma dúvida de que será um GP interessante, com uma cultura completamente diferente de qualquer coisa que eu tenha visto antes.

Algumas das minhas melhores corridas foram em Abu Dhabi e no Brasil no ano passado, então não há nenhuma razão pela qual eu não possa ter sorte semelhante, desta vez especialmente porque eu estou em um carro competitivo que pode marcar pontos. O objetivo é continuar a aprender, continuar a melhorar, e chego na Índia com uma cabeça muito mais clara após a frustração do meu fim de semana na Coréia. Eu amei a experiência de estar nos pontos em Monza, e isso é algo que eu quero repetir. Eu tenho as três corridas restantes para fazer isso.

Vitaly Petrov: Ao longo do fim de semana na Coréia fizemos um trabalho fantástico; toda a equipe trabalhou muito duro. Entramos no Q3 confortavelmente e mostramos ritmo mais forte do que algumas das equipes contra quem estamos lutando. Estávamos mais perto das Mercedes e eu estava lutando com Nico (Rosberg) e Michael (Schumacher). Foi uma pena a corrida terminar do jeito que aconteceu. Meu primeiro stint mostrou bom ritmo. Tivemos uma batalha feroz, mas desta vez fui eu quem levou Michael para fora da corrida – normalmente é ele quem me leva para fora! Pedi desculpas a ele, e concluímos que isso é corrida.

O GP da Índia será um grande desafio para as equipes e pilotos, porque é uma nova pista onde ninguém correu antes. Foi a mesma história na Coréia há um anos, então eu sei que é um cenário complicado. Tenho me preparado de várias maneiras, mas, como é um circuito novo, é igualdade de condições para todos. É um bom desafio para os pilotos, como você nunca sabe o que esperar. Às vezes o carro vai ser muito bom logo que deixa os boxes, às vezes não, então é difícil saber o que vai acontecer até que você complete as suas primeiras voltas. Quando vi o traçado do circuito eu disse que seria muito difícil, mas nas duas últimas corridas mostramos bom desempenho, mesmo que nem sempre alcancemos os resultados. Lamentavelmente, eu estou começando com uma pena de cinco posições no grid, devido ao incidente com Michael na Coréia, então vou ter que forçar para ficar na frente.

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