F1 – Expectativas para o GP Brasil – Renault

sábado, 19 de novembro de 2011 às 12:37

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Bruno Senna: Foi um fim de semana muito pobre em Abu Dhabi, algo que nós já sabíamos que aconteceria, pelas características do circuito. Na corrida, tivemos uma falha no KERS, um drive-through e uma aposta que não deu certo. Mas acho que, em geral, o meu ritmo era tão bom quanto poderia ter sido.

Estou muito animado para a corrida na minha terra natal. Eu fui direto para o Brasil de Abu Dhabi para me preparar. Vai ser mais uma corrida difícil por causa do tipo de circuito. É uma pista clássica e é minha corrida em casa, o que a tornará ainda mais especial, mas há também algumas curvas longas e lentas no setor intermediário. Teremos de nos preparar plenamente para termos mais chances de sucesso lá. Uma coisa é certa: as pessoas vão se lembrar da última corrida da temporada, queremos terminá-la com uma nota positiva.

Haverá muita coisa acontecendo durante a semana de corrida. Eu tenho compromissos até o fim de semana da corrida, mas farei o possível até quinta-feira para que eu possa iniciar os preparativos da minha corrida, como faria em qualquer outra pista. Certamente, haverá a presença de fãs também. Eu estou bem ciente de que vou ter um grande nível de apoio, o que vai me ajudar a garantir um bom resultado para a equipe. Eu vi no ano passado que os fãs me apoiaram muito, são muito passionais, e eu gostaria de retribuir isso, obtendo um grande resultado com o carro preto e dourado. As bandeiras serão acenadas para nós pilotos brasileiros no grid, o que será uma sensação extremamente agradável.

Fui aprendendo ao longo da temporada, tenho melhorado e trabalhado com os engenheiros para tirar o máximo proveito do carro. Temos vindo a trabalhar com algumas estratégias diferentes, e algumas não valeram a pena. Outras equipes deram passos a frente, o que nós não fizemos, e isso se reflete nos resultados. Isto é tudo parte da curva de aprendizado, e eu tenho certeza de que podemos usar o que aprendemos para nos levar à frente.

Vitaly Petrov: Eu gostei de Abu Dhabi, mas a tendência de pistas mais lentas não combinarem com o R31 se repetiu. Ficar em 12º no grid foi quase o máximo que poderíamos ter feito e ficamos satisfeitos com esse resultado. Nós também testamos uma série de coisas em preparação para o próximo ano, então isso deve ser levado em consideração também. A corrida foi bastante difícil para nós, porque desde o início a minha asa DRS falhou. Fiquei muito decepcionado, muito cansado, tive que responder um monte de perguntas depois da prova e de alguma forma eu não lidei com isso corretamente. Mas eu tive uma conversa com a equipe, mais tarde, e tudo está OK agora.

O ano começou de forma muito positiva para mim. Terminar em terceiro na Austrália foi um grande impulso para mim e para a equipe. Eu estava lutando no topo do grid em praticamente todas as corridas e marcamos muitos pontos – embora não o suficiente. No ano que vem eu quero alcançar muito mais, e já estamos trabalhando duro para dar mais um passo à frente. Todos nós ficamos desapontados com nosso desempenho neste ano, mas entendemos os pneus e táticas, e acredito que estaremos muito mais confiantes para a próxima campanha.

Não é fácil configurar o carro para Interlagos. Quando você pensa que está no limite tenta forçar um pouco mais, especialmente nas curvas seis e sete, que são muito especiais. O desafio aqui é acertar bem o carro e tê-lo totalmente preparado para sábado e domingo. Às vezes chove, como aconteceu no ano passado, quando a visibilidade e aquaplanagem foram incríveis, mas a pista ainda é segura o suficiente. As pessoas adoram vir aqui. Interlagos é uma pista muito movimentada devido à natureza da sua reta principal. O GP do Brasil será uma corrida muito especial.

Estou aqui para conseguir e alcançar meus objetivos. No geral, eu me sinto bem. Ao longo dos meus dois primeiros anos, eu sempre senti que fui melhorando, mas talvez menos do que no início. Eu ainda estou aprendendo a trabalhar com a equipe e como fazer o carro trabalhar bem para mim. Ainda não estou 100%, mas isso é difícil. Primeiro eu devo fazer o meu melhor no Brasil, depois vou olhar para o próximo ano.

EB – www.autoracing.com.br

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