F1 – ERS da Mercedes fez diferença sobre ERS da Honda no Red Bull Ring

segunda-feira, 13 de julho de 2020 às 12:21
Unidade de Potência dos F1 2014

Unidade de Potência dos F1 a partir de 2014

O RB16 de Max Verstappen e Alexander Albon foi rápido durante o segundo GP da temporada, mas a Mercedes novamente parece ser rápida demais para eles. Mas com pelo menos ainda um bom número de corridas no calendário, tudo pode acontecer, mesmo no campeonato.

A intenção é fazer do Verstappen o campeão mundial mais jovem de todos os tempos, mas a equipe tem um atraso. Isso ocorre porque eles não estavam parelhos em velocidade com a Mercedes no fim de semana passado, o que de acordo com uma análise técnica se deve em parte ao ERS, abreviação para Energy Recovery System, ou Sistema de Recuperação de Energia (elétrica), que é composto pelo MGU-K e MGU-H.

O MGU-K é o responsável pela absorção de energia elétrica durante as frenagens de uma volta. Essa energia é armazenada nas baterias e liberada nas retas.

Restrição ERS do motor Honda
Lewis Hamilton teve um excelente fim de semana em que não foi incomodado em momento algum, principalmente na classificação na chuva, onde o ERS não faz diferença quase nenhuma. Ele saiu da pole position com facilidade sobre Verstappen e conseguiu manter a liderança. Valtteri Bottas também fez uma boa corrida e teve mais velocidade, ultrapassando Verstappen numa linda disputa nos estágios finais da corrida. De acordo com uma análises realizadas, a desvantagem da Red Bull no último final de semana foi o ERS do motor da Honda.

O circuito na Áustria exige muito do sistema ERS em razão da volta ser curta. Há três trechos longos sem muitas curvas, o que dificulta que muita energia da frenagem seja absorvida. Por esse motivo, não é possível para o MGI-K carregar o ERS continuamente e usá-lo durante uma volta inteira, o que fornece potência extra. Ao que parece, o motor Honda tem uma limitação a esse respeito.

Segundo a análise, o sistema ERS da Mercedes é mais eficiente, o que significa que o motor continua funcionando em sua capacidade máxima, enquanto o motor Honda atinge o teto antes. Por exemplo, a velocidade entre a Mercedes e a Red Bull nos chamados “speed traps” (pontos de medição de velocidade) variou entre 3 e 11 quilômetros por hora em favor da equipe alemã.

Essa diferença se deve ao fato de o motor Honda não permitir o uso contínuo do ERS onde o motor Mercedes permite. Essa diferença no ERS foi claramente perceptível no resultado. Verstappen não conseguiu acompanhar os Prateados em velocidade de reta, mas conseguiu ficar em P3 ao extrair absolutamente e novamente tudo co carro.

A boa notícia, porém, é que essa diferença do ERS tem muito efeito em apenas alguns circuitos, na maioria dos circuitos que ainda estão por seguir, a diferença que ele faz é muito menor.

Menos downforce na Red Bull
Outro aspecto que desempenhou um papel no Red Bull de Max Verstappen é que o piloto foi capaz de andar rápido com menos downforce, o que torna o carro mais !solto” e mais difícil em freadas e especialmente em curvas. A Red Bull fez isso para compensar o déficit do ERS. No entanto, o resultado de acordo com a análise foi novamente um maior desgaste dos pneus e, juntamente com o dano aerodinâmico em Max (havia um pedaço da asa dianteira solta), garantiu que Bottas fosse capaz de ultrapassar o holandês.

Finalmente, o tempo também não ajudou. Por causa das fortes chuvas no sábado e do frio domingo, a Mercedes aproveitou as condições em que teria que lidar com o superaquecimento a temperaturas mais altas. algo que nunca incomodou a Red Bull e a Honda.

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AS - www.autoracing.com.br

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