F1 – “Erramos no primeiro undercut ‘do homem'” (vídeo)

quinta-feira, 21 de novembro de 2019 às 13:14

Max x Lewis – Interlagos 2019

A ultrapassagem que Lewis Hamilton tomou no GP do Brasil no domingo passado, quando “o homem” não conseguiu manter Max Verstappen sob controle, apesar de um bem-sucedido undercut, levou os prateados a rever seu processo de implantação de potência elétrica.

Hamilton ganhou vantagem sobre Verstappen depois de aplicar um undercut no piloto da Red Bull na volta 21, mas o holandês rapidamente alcançou e repassou o britânico em uma volta, para a ira do piloto da Mercedes.

“Vamos lá pessoal, me dê as informações quando minha bateria acabar, cacete!” disse Hamilton no calor do momento, sugerindo que um problema de implantação de potência elétrica havia impedido o hexacampeão de resistir ao ataque feroz e decidido de Verstappen.

Enquanto lutava para permanecer no vácuo de seu adversário, Hamilton informou ao pitwall da Mercedes que ele estava tendo “perdas maciças de potência”. Mas seu engenheiro de corrida Bono (Peter Bonnington) o aconselhou a “levantar o pé para gerenciar as temperaturas”.

Hamilton então questionou se ele tinha um problema no motor, mas Bono insistiu que o processo era apenas para resfriar sua UP.

Depois, tivemos as explicações as razões pelas quais a equipe está agora analisando seu procedimento de implantação de potência máxima durante o processo de undercut.

“A verdade é que erramos. Não havia problema com a bateria do “homem”, uma vez que não tínhamos qualquer problema de hardware. Entramos no modo de implantação de potência quando iniciamos aquela sequência do undercut, provavelmente cedo demais.”

“A sequência começou na volta de entrada no pit. A UP começou a distribuir energia a uma taxa insustentável, e isso foi feito durante a volta de entrada e depois na volta de saída, e por isso a potência da bateria praticamente acabou e o carro perdeu velocidade.”

“Sabíamos que tínhamos que dar tudo para tentar fazer com que aquele undercut funcionasse.”

“Nesta semana o pessoal vai analisar se a maneira como usamos a potência elétrica naquele momento deveria ter sido mais eficiente, se poderíamos ter feito algo melhor para evitar que Max nos ultrapassasse de volta”.

“E já adianto que a resposta é: sim, podíamos. Só não tenho tanta certeza se essa resposta será divulgada…”

Veja a sequência onboard da aproximação e as duas ultrapassagens de Max sobre Lewis:
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Após a corrida de domingo, o diretor técnico da Mercedes, James Allison, que também foi o diretor interino da equipe no Brasil devido a ausência de Toto Wolff, admitiu que o pitstop final de Hamilton no final foi “completamente estúpido”.

Andrew Shovlin explicou como a decisão estratégica foi mal inspirada, insistindo que ela foi baseada em um julgamento incorreto da duração do segundo e último período do safety-car.

“Quando decidimos chamar Lewis no safety-car final final, vimos que os Ferraris haviam batido um no outro”, explicou o engenheiro da Mercedes.

“Um deles estava na curva do Lago fora da pista. Vettel estava dando a volta com um furo, que estava soltando alguns detritos, mas achamos que ele conseguiria voltar aos boxes.”

“No momento em que o safety-car foi chamado, Lewis estava na curva 12, então tivemos que tomar uma decisão muito rápida.”

“Depois disso, Vettel parou antes de voltar para o box, apesar de estar razoavelmente afastado da pista, mas Stroll infelizmente passou pelos destroços de Vettel.

“Isso significou que o período do Safety Car foi mais longo do que imaginamos”.

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AS - www.autoracing.com.br

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