F1 – Equipes não querem calendário com 21 corridas

Monisha Kaltenborn

Os chefes de equipe estão preocupados com os planos da Fórmula 1 de realizar um calendário inédito de 21 GPs no próximo ano. Anteriormente, acreditava-se que o esporte tinha fixado um limite máximo aceitável de 20 corridas por temporada.

Na verdade, a preocupação é que, com tantas provas, seria tão duro para algumas pessoas no paddock que as equipes poderão ter que começar a considerar uma espécie de alternância de profissionais.

“Eu acho que, se houver mais do que 20 (GPs), então você precisa de pessoal e recursos adicionais”, disse a chefe da Sauber, Monisha Kaltenborn. “Então você tem que considerar qual é a possibilidade (de fazer isso) das equipes privadas”.

E não só isso: a agenda do próximo ano – incluindo sete vezes em que haverá corridas em finais de semana consecutivos – basicamente eliminou a pausa já tradicional no verão europeu, em agosto. “Parece difícil para todo mundo. Será duro para toda a fábrica não ter uma pausa de verão. Eu acho que é importante que a tenhamos”, salientou Christian Horner, da Red Bull

E Monisha afirmou também o risco de que 21 corridas seja algo além do que o público quer. “Por um lado, é ótimo para a F1 ir para novos países, pode ser importante para os nossos patrocinadores. Por outro lado, isso pode ser prejudicial se o público perceber que existe demasia”, concluiu.