F1 – Equipes discutirão teto orçamentário menor para 2021

sexta-feira, 3 de abril de 2020 às 9:19

Frederic Vasseur

As equipes de Fórmula 1 estão prometendo ser “flexíveis” a fim de abrir caminho para uma “recuperação” da crise do coronavírus.

Essa é a alegação de Frederic Vasseur, chefe da Alfa Romeo, a equipe mais obviamente exposta pela atual falta de corridas junto com Haas e Williams.

“Nós ainda estamos em uma situação extraordinária que ninguém controla”, declarou ele ao jornal Ouest France. “Nem mesmo os políticos. O que podemos fazer é tentar ser flexíveis e nos preparar da melhor maneira possível para uma recuperação”.

De fato, soube-se que as equipes pequenas agora estão querendo que o teto orçamentário de $175 milhões para 2021 seja reduzido para $100 milhões.

Acredita-se que a FIA está disposta a reduzi-lo para $150 milhões, como foi sugerido pela Red Bull, enquanto a Ferrari prefere alternar o corte de custos porque teme que um teto mais restrito significará muitas demissões.

Porém, uma fonte de uma das equipes pequenas disse à Auto Motor und Sport: “Se três ou quatro equipes precisarem desistir inteiramente, muito mais empregos serão perdidos”.

Entende-se que a Mercedes concordaria com $150 milhões. Os chefes de equipe farão uma videoconferência com a FIA e a FOM no dia 6 de abril para discutir o assunto. Quanto ao início das corridas em 2020, Vasseur admite que não sabe.

“É claro que nós queremos correr novamente porque é a nossa vida. Mas eu acredito que a maior prioridade para todos é a segurança”, comentou o francês. “Nós vamos evitar fazer 3 mil pessoas viajarem de um país para outro quando é pela saúde, mas assim que tivermos o direito, esperamos poder retornar à nossa profissão, nossa paixão, o quanto antes”.

“Contudo, a epidemia não está no mesmo estágio em diferentes partes do mundo, então não sei o quão rapidamente a vida social voltará ao normal quando ela acabar. Uma corrida significa colocar 100 mil pessoas no mesmo lugar no mesmo dia, portanto acho que não podemos nos apressar. Não cabe a nós assumir grandes riscos pelo que fazemos. Só temos de estar prontos para recomeçar”.

Entretanto, ele disse que há um lado positivo da crise para a F1.

“Honestamente, apesar da crise ser um drama absoluto para as pessoas e a economia, ela também cria diferentes formas de solidariedade”, acrescentou Vasseur. “Na F1, por exemplo, nós chegamos a um acordo depois de passar anos na concepção do regulamento técnico”.

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