F1 – Equipes concordam com novo limite orçamental e outras medidas

Zak Brown e Cyril Abiteboul

Enquanto a Fórmula 1 parecia ter alcançado um acordo para um limite orçamental universal no final do ano passado, a crise do coronavírus nos últimos meses tornou necessária a renegociação dos termos. O resultado desta situação já está na prateleira há algum tempo e agora este plano quinquenal é oficial.

Foi previamente acordado que o limite original de 175 milhões de dólares por ano para 2021 seria reduzido para 145 milhões de dólares e, de forma crescente, serão acrescentados vários milhões até 2025.

O objetivo é reduzir o limite para 140 milhões até 2022 e para 135 milhões até 2023. Este último montante permanecerá então em vigor durante dois anos, quando será renegociada uma nova redução.

Isto nos aproxima cada vez mais do ambicioso objetivo da McLaren, em particular. O CEO Zak Brown estabeleceu padrões elevados desde o início das negociações, introduzindo um limite máximo de 100 milhões até 2021. Com este resultado, também ele tem que fazer concessões, mas parece sair vitorioso das negociações.

Ferrari e Red Bull Racing foram, desde o início, as maiores adversárias de uma nova redução, especialmente se isso acontecesse imediatamente em 2021. Christian Horner sugeriu a ideia de carros clientes como alternativa, mas terá que se contentar com uma redução gradual do orçamento.

Outras medidas
Além disso, um handicap e alguma forma de padronização também fazem parte do pacote que as equipes acordaram. Isto deverá garantir que os custos permaneçam mais baixos, mas é também uma espécie de freio para as equipes do topo.

Elas terão menos tempo no túnel de vento e também menos tempo para se desenvolverem. Desta forma, as equipes menores podem compensar a diferença em relação às maiores.

Além disso, a Fórmula 1 também estava preocupada com a padronização de peças e encontrou uma solução para isso. Não optou pelas peças normalizadas, mas sim por uma abordagem de “fonte aberta”.

Isto significa que cada equipe deve ser aberta sobre a forma como uma peça é feita, para que as equipes menores não tenham que “inventar a roda” elas próprias e possam simplesmente copiá-la. Isto também reduzirá os custos e aproximará as equipes no grid.

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