F1 – Envolvimento da Renault com a F1 está sendo marcado pelo sucesso, segundo Ghosn

quarta-feira, 5 de junho de 2013 às 16:08

Carlos Ghosn

Carlos Ghosn, presidente da Renault, disse que o envolvimento da montadora francesa com a F1 está sendo marcado pelo sucesso, e insiste que a empresa continuará no esporte por muito tempo. A Renault venceu os três últimos campeonatos como fornecedora de motores da Red Bull, mas declarou, no começo deste ano, que não estava recebendo os créditos que merecia pelas vitórias da equipe austríaca. A Infiniti, maior patrocinadora da Red Bull, também patrocina os motores da Renault, o que diminui ainda mais a exposição da marca francesa. Ghosn está convencido, no entanto, que a F1 deve continuar nos planos de sua empresa.

“Eu acho que esses anos vêm sendo um sucesso para a marca Renault, e a F1 se encaixa perfeitamente nos planos estratégicos da marca,” falou Ghosn. “Quando você analisa a exposição que a categoria oferece em países como Russia, China, Índia, Brasil, leste asiático e até mesmo no continente africano, vê que este é um esporte muito popular, e que as pessoas gostam de acompanhar de perto. O fato é que estão nos associando a uma equipe e a um motor vencedores. Elas podem ver que a Renault significa tecnologia e confiabilidade.”

Ghosn falou que, em meio a crise mundial, a Renault precisa justificar todo o dinheiro gasto com a F1, mas que não vê a empresa desistindo da categoria em um futuro próximo.

“Nós continuaremos envolvidos com a categoria desde que isso nos traga os benefícios que temos hoje,” respondeu o brasileiro. “Investimos bastante na nova tecnologia de 2014, mas não podemos dizer se ainda estaremos na F1 por mais 10 ou 15 anos. Você sempre tem que justificar todo o investimento que está fazendo, e nossos departamento de marketing precisa ter certeza que esta parceria está sendo benéfica para nossa marca. Se sim, então não vejo motivos para sair. Hoje, posso dizer que estamos satisfeitos com o resultado.”

Ghosn negou, no entanto, um retorno de uma equipe própria da Renault.

“Não acho que voltar a ter uma equipe faria muito sentido. A oportunidade de estar associada a várias equipes e grupos é muito mais interessante. Em termos de tecnologia, de exposição e de suporte a F1, nos sentimos muito mais confortáveis com a situação atual,” completou.

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