F1 – ENTREVISTA – MICHAEL SCHUMACHER – 17/12/2006

quarta-feira, 24 de novembro de 2010 às 17:51
Michael Schumacher

‘Quero ser amado para sempre’

Pela primeira vez após se aposentar em outubro, maior recordista da F1 fala de sua vida dentro e fora das pistas

Depois de acompanhar Michael Schumacher por 16 temporadas na F-1, 250 GPs, 91 vitórias, sete títulos e inúmeras entrevistas coletivas, muitos torcedores podem achar que conhecem bem o alemão. Frio, reservado, politicamente correto, entre outros adjetivos. Mas não é bem assim. Em sua primeira entrevista como ex-piloto -deixou as pistas após um desempenho bem a seu estilo no GP Brasil-, ele revela à revista do diário alemão “Süddeutsche Zeitung” uma outra faceta. Mostra como é do outro lado do “muro” que criou para se proteger. Fala de Senna, da família, de medo, do futuro…

ALEXANDROS STEFANIDIS
GERALD SELCH
DOMINIK WICHMANN

DA SÜDDEUTSCHE ZEITUNG MAGAZIN

SZ-MAGAZIN – Senhor Schumacher, como se sente depois do primeiro dia de aposentadoria?
MICHAEL SCHUMACHER
– Muito bem. Não posso me queixar.

SZ-MAGAZIN – O senhor aceitou um papel no filme Asterix. É bom ator?
SCHUMACHER
– Não. Um ator tem que saber incorporar outras personalidades, isto é difícil para mim. Eu prefiro representar a mim mesmo: um piloto. É isto que eu sou.

SZ-MAGAZIN – Piloto em Asterix?
SCHUMACHER
– Sim, numa biga. Quatro cavalos em vez de 800, rédeas em vez de volante. Talvez tenha sido a última vez que participei de uma corrida.

SZ-MAGAZIN – O senhor não foi obrigado a parar.
SCHUMACHER
– Mas eu quis parar, porque correr só por correr não é o que quero. Conversei com a Corinna e depois com o Willi Weber, meu empresário, além do Jean Todt. Jean disse: “Michael, espere um pouco. Seria errado decidir precipitadamente”. Mas a cada corrida fui me despedindo mais um pouco da vida de piloto. Pela primeira vez na minha carreira, me perguntei: “Por que você está fazendo isto? Por que está investindo tanto tempo neste trabalho quando na verdade prefere estar em casa com a família?”

SZ-MAGAZIN – E então, por que?
SCHUMACHER
– Pode parecer banal dizer isto agora, mas a F-1 era uma pura fonte de prazer, um sonho de infância que se tornou realidade: quatro rodas, um volante, a disputa na pista. Para mim foi a consumação de uma fascinação profundamente enraizada na minha infância.

SZ-MAGAZIN – O senhor ainda é tido como o melhor piloto.
SCHUMACHER
– Talvez. Mas nos treinos eu fui me dando conta cada vez mais de que estava na contagem regressiva da minha trajetória. As corridas ainda me davam prazer, mas tive que me forçar a trabalhar de forma concentrada nos treinos. Já não tinha mais a força mental que antes me impulsionava para os desempenhos máximos. O investimento que se tem de fazer para ficar no topo é imenso.

SZ-MAGAZIN – Michael Jordan dava sempre a mesma resposta à pergunta sobre o que lhe fazia falta após a aposentadoria: “Estar na quadra, dar assistências, enterrar a bola. Nunca terei isso tão intensamente.” O que lhe fará mais falta?
SCHUMACHER
– Creio que vou precisar de algum tempo para poder me dar conta disto. Com certeza, Michael Jordan também se sentiu bem aliviado logo após o final da sua carreira.

SZ-MAGAZIN – Está feliz de não ter mais nada a ver com aquele circo?
SCHUMACHER
– Sim, estou feliz. Por isso não estou preocupado com o que será de mim agora. Com certeza não quero criar barriga e engordar. Mas estou feliz com o fato de não ter mais nenhuma obrigação pela primeira vez em mais de 20 anos.

SZ-MAGAZIN – O senhor não sabe o que vai acontecer em seis meses?
SCHUMACHER
– Quero cair conscientemente numa espécie de buraco para ver como ele deve ser preenchido. Não conheço esta sensação. Com certeza, chegará o momento em que vou me entediar pela primeira vez na vida. E, de alguma forma, fico feliz com isso. Neste momento procurarei algo novo.

SZ-MAGAZIN – Michael Jordan voltou duas vezes da aposentadoria.
SCHUMACHER
– É possível. De qualquer forma eu não voltaria, caso tivesse que pensar nisso. Além disso não se pode comparar basquete e F-1. No nosso caso, o preparo físico não é a única coisa importante. A F-1 se modifica: a técnica, os motores, as regras, as pistas. Quando você cai fora, está fora.

SZ-MAGAZIN – O dia na vida em que finda algo iniciado na infância é um momento comovente?
SCHUMACHER
– Não quando se sabe de antemão que este momento está para acontecer.

SZ-MAGAZIN – O senhor fala sobre o final da sua carreira sem emoção. Como se se tratasse de negócios.
SCHUMACHER
– Eu poderia lhe contar agora como a minha equipe e eu nos despedimos em Monza, com os olhos rasos de água. É isto o que quer ouvir?

SZ-MAGAZIN – Então foi assim?
SCHUMACHER
– Sim, foram momentos tocantes que eu não esquecerei. A despeito disto, minha decisão estava certa. Além disso, eu sempre disse que, quando chegasse alguém mais novo, que ficasse na minha cola, seria a hora de parar.

SZ-MAGAZIN – E alguém chegou?
SCHUMACHER
– Bem, na realidade não. Com o tempo outras coisas se tornaram mais importantes para mim do que a F-1.

SZ-MAGAZIN – Gostou do seu desempenho nesta temporada?
SCHUMACHER
– Sim e não. Cometi alguns erros, como por exemplo aquela derrapada em Melbourne. Ou em Budapeste, onde bati com o [Nick] Heidfeld a três voltas do final.

SZ-MAGAZIN – O senhor admite erros? Supostamente não.
SCHUMACHER
– Supostamente.

SZ-MAGAZIN – O senhor sentiu falta de respeito por parte de outros?
SCHUMACHER
– Senti mais a falta de um equilíbrio saudável. Isto é importante para mim. Um exemplo. Bem no início da minha carreira, quando ainda corria pela Mercedes, as manchetes já falavam de “talento do século” ou “superstar em ascensão”. Fui totalmente superestimado. Vivia repetindo aos jornalistas: “Não encham tanto a minha bola, pois quando houver algum problema não quero cair muito”. Procurei conversar com a mídia, chegar a um acordo. Mas naquela época eu ainda não compreendia como era o andar da carruagem. Era muito bonzinho, muito crédulo e, de vez em quando, o otário.

SZ-MAGAZIN – Era muito inocente?
SCHUMACHER
– Era jovem e inexperiente. Foi realmente muita inocência acreditar que poderia convencer algumas pessoas com argumentos e boa vontade a escrever a verdade.

SZ-MAGAZIN – O senhor refletiu se deveria se curvar diante da mídia?
SCHUMACHER
– Durante algum tempo, sim. Tentei sorrir quando não me sentia bem. Acenar sendo de outra opinião. Quando uma situação se tornava desagradável, não deixava transparecer. Eu não era eu mesmo.

SZ-MAGAZIN – O que ficará na memória das pessoas sobre o senhor?
SCHUMACHER
– É muito difícil para mim me descrever. Nem quero. Geralmente os outros fazem isto melhor. Depende do quanto a pessoa me conhece. Sempre escuto que as pessoas que conversam comigo formam uma outra opinião a meu respeito e são positivamente surpreendidas. No contato pessoal sou mais aberto e solto do que numa entrevista, onde…

SZ-MAGAZIN – …O senhor causa uma impressão muito fechada.
SCHUMACHER
– Sou objetivo. Altamente concentrado. Naquele momento eu estou falando sobre a minha profissão, estou com a cabeça na F-1.

SZ-MAGAZIN – O ex-chanceler Gerhard Schröder escreveu em sua biografia sobre a “fome”. Ele também tem origem humilde, para ele a fome física foi o impulso para dar a volta por cima. Dela evoluiu um tipo de fome de poder, uma necessidade de vencer. Sua origem foi uma boa condição para trilhar o caminho?
SCHUMACHER
– Eu compreendo muito bem a fome de Schröder. Não no aspecto físico. É preciso sentir fome para alcançar seus objetivos. Também fui criado dentro de uma condição bem simples e tive que me virar num mundo que não tinha nada a ver com essa simplicidade.

SZ-MAGAZIN – Seus filhos estão sendo criados assim também.
SCHUMACHER
– Corinna e eu tomamos muito cuidado para que os nossos filhos não cresçam num mundo arrogante. Procuramos mantê-los sob as nossas asas, mas queremos também que eles sejam conscientes de que é preciso realizar alguma coisa para obter sucesso.

SZ-MAGAZIN – Mas seu mundo não é o de uma pessoa comum.
SCHUMACHER
– Não existe receita pronta para uma boa educação. É claro que todo pai afirma ser no mínimo medianamente bom. Eu sempre me perguntei: “Como você deve agir, em que deve prestar atenção?”. Agora digo: “Não faz diferença se os filhos nascem numa família rica ou pobre, isto é secundário. Importante é o tempo que se passa com os filhos. Como, em que nível, e com que qualidade”.

SZ-MAGAZIN – Agora se percebe que o senhor está falando de uma coisa que lhe vai ao coração.
SCHUMACHER
– É verdade. Nossos filhos talvez tenham mais brinquedos do que muitos outros, ou do que nós jamais tivemos. Mas isto não é importante. Noto isto sempre que fazemos alguma coisa juntos. Os brinquedos ficam em segundo plano. Ou quando vejo o prazer de nossa filha com os cavalos.

SZ-MAGAZIN – Animais domésticos como método de educação?
SCHUMACHER
– É interessante observar como se desenvolveu a personalidade de Gina no contato com os cavalos. Animais valem ouro. Eles não sabem que o papai é um piloto famoso. Para um cavalo não faz diferença. Talvez por isto tenhamos tantos cavalos.

SZ-MAGAZIN – Não foi um erro bater no Jacques Villeneuve em 1997?
SCHUMACHER
– Se existe alguma situação na minha carreira que eu pudesse apagar seria esta.

SZ-MAGAZIN – O senhor se destaca por ter se mantido leal aos seus antigos companheiros de trajetória.
SCHUMACHER
– O ambiente que me cerca foi e é muito importante para mim. Voltemos ao ponto que tentei esclarecer antes: as pessoas que me conhecem pelas entrevistas fazem uma idéia diferente de mim. Construí um muro que praticamente não deixa ninguém se aproximar. Um muro alto, atrás do qual eu fico entrincheirado.

SZ-MAGAZIN – Este muro não só o protege como o aprisiona.
SCHUMACHER
– Este é um ponto interessante, pois meu ceticismo também tem desvantagens das quais tenho pleno conhecimento. Na minha vida dificilmente eu irei conhecer alguém que não veja em mim primeiro o piloto, a pessoa cuja fama se projeta sobre mim. Isto é uma pena. Mas a vantagem é que até agora me protegi de infortúnios ou de quebras de confiança.

SZ-MAGAZIN – Ainda se lembra das palavras de Ayrton Senna, depois que o senhor bateu nele em 1992?
SCHUMACHER
– Sim. Mas não acredito que o senhor saiba. Até hoje ninguém sabe, fora eu.

SZ-MAGAZIN – O que ele disse?
SCHUMACHER
– Ele quis dizer: “Preste atenção. O que aconteceu, aconteceu. Mas, ao contrário de você, venho dizer pessoalmente que você fez merda. Não vou procurar a imprensa e divulgar isto pela mídia”.

SZ-MAGAZIN – O que foi que o senhor divulgou pela mídia?
SCHUMACHER
– Algumas corridas antes ele agiu de forma desleal, por motivos que não consigo entender. E depois da corrida eu me aborreci. Não me lembro do teor exato. Mas ele não achou legal, principalmente porque eu era o fedelho da F-1.

SZ-MAGAZIN – Senna veio até o senhor e disse: “Garoto, assim não!”?
SCHUMACHER
– Ele fazia isto com freqüência. Naquela época não nos bicávamos muito.

SZ-MAGAZIN – Ele quis educá-lo?
SCHUMACHER
– Para mim não foi uma lição, foi uma encenação teatral típica da F-1, como era usual nos tempos dele. O que marcou a nossa relação foi que, de repente, a partir de 94, passamos a nos entender melhor.

SZ-MAGAZIN – O senhor conquistou o respeito dele?
SCHUMACHER
– Em um momento conversamos com coleguismo e abertamente. Senna pertenceu a uma geração que agia de outra forma. Existia uma hierarquia invisível à qual todo novato tinha que se submeter.

SZ-MAGAZIN – Quais são as diferenças entre a geração dele e a sua?
SCHUMACHER
– Vou lhe contar um exemplo, de um treino em Hockenheim. Estou numa volta rápida, e o Senna passa pelos boxes. Ele entra devagar numa curva, olha pelo retrovisor, me vê, e na reta ele de repente acelera até o fundo. O que eu devo fazer? Primeiro freio, mas depois fico preso atrás, porque não consigo passar. Próxima curva, a mesma coisa. Então o Senna entra calmamente nos boxes, mas com isto ele estraga uma volta minha. Pouco tempo depois, a mesma droga. Estou atrás dele de novo, novamente numa volta rápida, ele olha de novo pelo retrovisor, entra novamente devagar na curva e acelera na reta. Eu mantive a calma, mas isto dá nos nervos, e arruina o programa de treinos da pessoa. De qualquer forma: no decorrer do mesmo dia a mesma situação. Eu na frente, Senna atrás. E o que eu faço?

SZ-MAGAZIN – O senhor faz a curva devagar e depois acelera.
SCHUMACHER
– Certo. Mas o Senna não suporta isto. Interrompe a sua volta e me segue até os boxes. Salta do carro e pula no meu pescoço. Há umas fotos muito legais disto.

SZ-MAGAZIN – Este joguinho entre o velho Senna e o jovem SCHUMACHER tornou-se perigoso ?
SCHUMACHER – Houve sempre situações que ficaram próximas do limite. Eram brincadeiras inconseqüentes, que o Senna, o Alain Prost, o Nigel Mansell ou o Gerhard Berger freqüentemente faziam. O lema era: “Escute aqui, garoto! Quem manda aqui somos nós”.

SZ-MAGAZIN – O senhor pensou alguma vez, mesmo que por um segundo, em parar de correr?
SCHUMACHER
– Sim. E não foi só por um segundo. Foi em 1994, quando Ayrton Senna morreu.

SZ-MAGAZIN – O que pensou?
SCHUMACHER
– Já estava no automobilismo havia 20 anos, mas nunca tinha vivido nenhuma experiência ruim. Naquele fim de semana não morreu só o Senna, o Roland Ratzenberger morreu também. Eu refleti e me perguntei o que a F-1 e as corridas ainda poderiam significar. Por isto também não fui ao enterro do Ayrton, e sim testar. Precisava saber se conseguiria continuar a correr, e se aquilo ainda me dava prazer. E eu não queria chorar publicamente, todos estariam aguardando minhas lágrimas. Mais tarde, fui sozinho ao túmulo do Ayrton. Com Corinna.

SZ-MAGAZIN – E continuou correndo. Dominou o medo da morte?
SCHUMACHER
– De uma certa maneira, sim. Para mim este tipo de acidente era coisa do passado. No tempo do Niki Lauda, pilotar na F-1 equivalia a jogar roleta. Naquela época os carros eram, digamos, de papelão.

SZ-MAGAZIN – Não existe segurança absoluta na F-1. O senhor mesmo sofreu um acidente grave em 1999.
SCHUMACHER
– Pisei no freio e percebi na hora que a coisa não terminaria bem. Após o acidente tentei sair do carro, mas não deu. Não conseguia tirar minhas pernas do cockpit. Uma barra tinha perfurado o chassi e quebrado minha perna. Eu já sofrera acidentes, alguns bem fortes, mas até Silverstone nunca tinha acontecido nada.

SZ-MAGAZIN – E então?
SCHUMACHER
– Eu estava ali deitado, ouvindo meu próprio batimento cardíaco, e ele ia ficando cada vez mais baixo. Foi como uma câmera lenta: bumbum-bumbum-bum e de repente sumiu, e eu também.

SZ-MAGAZIN – O senhor pensou que fosse morrer?
SCHUMACHER
– Eu estava ali deitado, ou melhor, estava deitado ao meu lado, tudo à minha volta estava escuro. Escutava os ajudantes e o médico falando, mas tudo foi ficando mais baixo. Além disso o coração batendo mais fraco. Eu tive medo. Eu pensei realmente: acabou.

SZ-MAGAZIN – Em 1976, Niki Lauda sentou no cockpit seis semanas após seu terrível acidente. Mas na última corrida do ano parou o carro com chuva por não se sentir seguro. O senhor alguma vez chegou a este ponto por motivos de segurança?
SCHUMACHER
– Não, mas com chuva forte, algumas vezes não senti segurança para dirigir, porque não se vê quase nada. Por isso na verdade eu nunca gostei de dirigir com chuva.

SZ-MAGAZIN – Espantoso, e apesar disso é tido como o rei da chuva.
SCHUMACHER
– No final das contas mesmo com a pista seca eu freqüentemente pilotei de maneira mais “bem-sucedida” que meus colegas. Mas está correto: na chuva é preciso dirigir de maneira mais sensível, mais delicada. A diferença entre os pilotos fica mais evidente. Você tem menos controle do carro.

SZ-MAGAZIN – Imagine que um dia seus netos digam: “Vovô, ouvi que você foi um grande ídolo. Mas por que na Alemanha você sempre foi respeitado, mas nunca foi amado de verdade?”. O que responderia?
SCHUMACHER
– Creio que o segundo colocado muitas vezes tem mais chances de receber amor do que o cara que é o eterno vencedor. Além disso, durante muitos anos me enclausurei e me protegi. Os fãs na verdade nunca tiveram a oportunidade de conhecer quem era o SCHUMACHER na realidade.

SZ-MAGAZIN – O senhor queria ser mais amado pelos conterrâneos?
SCHUMACHER
– É claro que sim.

SZ-MAGAZIN – Ao fazer o retrospecto de sua carreira, em que pensa?
SCHUMACHER
– Japão, em 2000. A linha de chegada. Eu passo por ela e sou campeão com a Ferrari. Se tivesse saído algo errado, quem sabe o que teria sido de mim! Talvez eu fosse só bicampeão, um entre muitos.

SZ-MAGAZIN – Agora o senhor se aposenta como o mais bem sucedido piloto da F-1. O que fica no final?
SCHUMACHER
– Me vem à cabeça uma frase roubada da Copa do Mundo na Alemanha: “Obrigado pelo tempo maravilhoso”.

SZ-MAGAZIN – Onde o senhor estará na primeira corrida de 2007?
SCHUMACHER
– Não nas pistas.

SZ-MAGAZIN – Onde então?
SCHUMACHER
– Provavelmente em casa. Meu lugar, agora, é lá.

Fonte: Folha de São Paulo
Tradução: KRISTINA MICHAHELLES

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.