F1 – Ecclestone tentou bancar Senna ao lado de Piquet na Brabham

domingo, 7 de fevereiro de 2021 às 9:45

Bernie Ecclestone

Quase todos tiveram a sua opinião sobre as negociações contratuais entre Lewis Hamilton e Mercedes. O rei não coroado dos negociadores não pode ficar para trás. Bernie Ecclestone tem uma opinião clara a este respeito.

“Eu teria deixado muito claro a Lewis: Ou aceita o que lhe estamos oferecendo agora, ou saia. Todos são substituíveis. Só uma pessoa decide quem pilota aqui e sou eu”, disse o antigo chefe da Fórmula 1 ao site f1-insider.com.

Ecclestone lembra então de sua época. Ele tomava as decisões, mas isso não significa que, como chefe de equipe, nunca tenha sido influenciado, e às vezes optou por manter a paz dentro da sua equipe. Um exemplo de 1984 com a Brabham mostra que a frase “quem paga o flautista escolhe a música” aplica-se na maioria dos casos.

“Fizemos um teste muito bom com um jovem piloto brasileiro chamado Ayrton Senna. Eu o queria. Quando Nelson (Piquet) ouviu isso, ficou muito perturbado e reagiu como uma criança mimada. Ele definitivamente não queria Senna como colega de equipe. Ele reconheceu imediatamente o seu potencial. Mas eu não quis saber”, comentou.

No entanto, foi a principal patrocinadora, Parmalat, que não queria dois pilotos brasileiros, e esse foi o fator decisivo no final. Ecclestone optou por manter a paz dentro da equipe, mas fez com que Senna pudesse trabalhar noutro lugar. Arranjou um lugar para ele na Toleman.

EB - www.autoracing.com.br

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