F1 – Ecclestone: Empresários de Hamilton são um desastre

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011 às 11:36

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Bernie Ecclestone disse que a decisão de Lewis Hamilton de escolher uma companhia de gerenciamento mais acostumada a lidar com o show business do que com o automobilismo foi um “desastre” – após sugerir que o inglês provavelmente deveria ter mantido os laços profissionais com seu pai Anthony.

Ecclestone acredita que o fato de Hamilton ter unido forças com a XIX Management, de Simon Fuller – que cuida das carreiras de David e Victoria Beckham, Jennifer Lopez, Will Young e Andy Murray – o expôs a influências que não ajudaram sua performance na temporada 2011.

“Creio que ele teve alguns problemas pessoais durante o ano que o afetaram bastante”, declarou Ecclestone em uma entrevista ao Guardian. “Tem muito a ver com essas coisas, depende demais das pessoas que o cercam e de quem está em posição de influenciá-lo”.

“Acho que ele simplesmente caiu nas mãos de pessoas que não são boas para ele. Quando seu pai estava cuidando dele, ele era um pouco mais… obviamente, não deu certo para Lewis, e por isso eles se separaram; acredito que ele não apreciava o quanto seu pai o ajudava”.

“Na minha opinião, é um desastre. Ele conhece pessoas que provavelmente não teria conhecido, e que provavelmente exercem o tipo de influência errada sobre ele. Ele está na idade, talvez, e tem o dinheiro para fazer coisas que não faria normalmente se não fosse influenciado”.

Ecclestone ficou particularmente insatisfeito com o famoso vídeo de Ice-T na garagem da McLaren no GP do Canadá. O rapper falou muitos palavrões durante a filmagem na qual caminhava ao redor do carro, e ironizou o fato de um volante custar mais do que as casas de muitos fãs. O vídeo se tornou um sucesso no YouTube e fez com que Ecclestone escrevesse uma carta de reclamação à McLaren.

“É culpa nossa, porque tendemos a encorajar celebridades”, disse Ecclestone sobre o incidente. “Não é bom. Nem tanto para aqueles de nós que sujam as mãos, mas para todos os patrocinadores que aparecem com seus convidados e gostam de dizer ‘nós vimos tal pessoa'”.

“Eles se esquecem que vieram para assistir a Fórmula 1. A diferença é que podemos lidar com eles, porque não estamos diretamente envolvidos. Ele (Hamilton) parece ser alguém assim, ele admira a pessoa e então começa a copiar um pouco o que ela faz”.

LS – www.autoracing.com.br 

 

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