F1 – Ecclestone diz à Red Bull para assinar com Hulkenberg

Nico Hulkenberg

Metade do alinhamento de pilotos de Fórmula 1 da Red Bull para 2020 permanece incerto. Max Verstappen lidera certamente a equipe de cima, enquanto a companhia de bebidas energéticas anunciou que Pierre Gasly ficará definitivamente na AlphaTauri no próximo ano.

A identidade do colega de equipe de Gasly não está, no entanto, clara. Daniil Kvyat parece provável que perca o lugar, mas se vai para o estreante japonês Yuki Tsunoda ou Alex Albon está ainda por se decidir.

Tsunoda nega que a saída de sua apoiante Honda fará a diferença. “Não, a situação para mim não mudou em nada por causa da Honda”, disse ele ao as-web.jp. “Helmut Marko nunca me teria incluído no programa Red Bull, caso contrário”.

Tsunoda, no entanto, está confiante: “Ainda não sou o piloto mais rápido do mundo por causa de Max Verstappen. Mas no final, quero ultrapassá-lo e ser o melhor”.

Se Albon for largado pela Red Bull Racing, as chances de Tsunoda podem diminuir à medida que a equipe dará ao piloto tailandês nascido na Grã-Bretanha uma linha de vida em 2021.

O antigo piloto da Red Bull, Robert Doornbos, acha que Albon será definitivamente abandonado. “Ele não vai dormir bem nos próximos dias”, declarou ele ao Ziggo Sport. “Em Imola, ele tem que recuar para ter sequer uma pequena chance desse lugar, mas não vejo que isso aconteça”.

Os candidatos para substituir Albon são Nico Hulkenberg e Sergio Perez. “Nico é rápido, inteligente e diz sempre o que pensa, ao contrário da maioria dos outros pilotos que se limitam a papaguear o que as equipes lhes dizem para dizer”, afirmou o ex-supremo de F1 Bernie Ecclestone ao Sport1.

“A Red Bull deve levá-lo (Hulkenberg) porque o seu caráter também lhes convém. Mais importante, ele pode dar resultados porque é muito forte de cabeça – tem que ser se estiver ao lado de Max Verstappen, que é uma verdadeira força da natureza”, acrescentou ele.

Fontes holandesas acreditam que Sergio Perez é o favorito, graças aos seus poderosos apoiantes mexicanos e ao desejo da Red Bull de quebrar o mercado mexicano com a sua bebida energética.

No entanto, afirmou o Dr. Helmut Marko: “Nós já temos uma relação comercial com os mexicanos, independentemente da Fórmula 1. É uma decisão puramente desportiva”, insistiu ele.

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