F1 – Dono da Red Bull minimiza rumores sobre motor próprio em 2016

Dietrich Mateschitz

Dietrich Mateschitz minimizou alegações de que ele está aprovando um projeto para fazer um motor sob medida para a Red Bull a partir de 2016. Tais rumores foram alimentados por ninguém menos do que o seu braço-direito. “Você nunca deve dizer nunca. Nós estamos olhando para todas as alternativas”, afirmou o Dr. Helmut Marko.

Mas o bilionário garantiu que essa não é a “praia” da Red Bull. “Nós não somos um fabricante de automóveis. Nossa experiência principal não é a construção de motores”, explicou ele, que parece conformado com a fraca temporada de 2014, em comparação com os quatro títulos consecutivos de 2010 a 2013.

“Este é o esporte. Durante os últimos quatro anos e meio, nós ganhamos quase tudo. Mas não pode ser assim para sempre. E nós sabemos a razão de estarmos atrás”, acrescentou Mateschitz, em uma referência óbvia à Renault, fornecedora de motores da Red Bull.

O rumor de um “motor Red Bull” pode, portanto, ser apenas uma “luz alta” nos franceses. “A Red Bull tem altos padrões”, concordou o chefe de motores da marca, Rob White. “Então, nós entendemos as razões para as declarações de Helmut Marko e de outros membros da equipe. Queremos satisfazer Marko e os outros, por isso é importante que possamos melhorar. Mas eu não vejo nenhum conflito entre Renault e Red Bull”.

A marca francesa confirma que há um contrato em vigor até o final de 2016. “Nós temos um contrato de fornecimento de três anos com a Red Bull Racing, que vai até o final de 2016”, salientou Jean-Michel Jalinier, chefe da Renault Sport F1.

“A cooperação entre as duas equipes técnicas está indo muito bem. Estamos desenvolvendo o motor deste ano para recuperar o atraso com a concorrência. Mas, ao mesmo tempo, estamos colocando muito trabalho para a unidade de energia para o próximo ano. Estou convencido de que vamos pegar a Mercedes este ano, e que teremos um carro muito competitivo no ano que vem em conjunto com o chassi. Então, esses rumores vão desaparecer”, completou Jalinier.