F1 – Domenicali nega estar de olho na chefia da Ferrari

sábado, 2 de maio de 2020 às 13:00

Stefano Domenicali

Stefano Domenicali negou qualquer sugestão de que esteja regressando à Ferrari. Depois de não ter obtido um título desde que se tornou chefe de equipe em 2008, o italiano de 54 anos foi demitido em 2014. Atualmente é CEO da fabricante italiana de automóveis desportivos Lamborghini.

Relatos recentes sugerem que o presidente da Ferrari, John Elkann, o tinha chamado para substituir Mattia Binotto, que, segundo Bernie Ecclestone, é “um engenheiro” e não um líder.

“Eles precisam de alguém lá dentro que possa fazer as pessoas compreenderem que quando se diz alguma coisa, isso acontece. Não talvez ou uma discussão”, disse recentemente o ex-supremo da F1.

Mas Domenicali disse ao jornal Corriere della Sera que os rumores não são verdadeiros. “Assim que se fala de Ferrari, há rumores que são impossíveis de controlar”, declarou.

“Conheço Elkann há anos e a Ferrari há uma vida inteira, por isso é claro que falamos um com o outro. Mas a chance de voltar a Maranello continua a ser mexerico sem fundamento”, insistiu Domenicali.

Ele também rejeitou qualquer conversa de que pudesse vir a ser chefe da Liberty Media ou da FIA. “É verdade que sou presidente da Comissão da FIA para monopostos e que continuo a ser um entusiasta da F1, mas fico onde estou”, garantiu.

Quanto o Binotto, afirmou Domenicali: “Estou convencido de que ele fez um bom trabalho, tanto como diretor técnico como como chefe de equipe, num papel em que aprendeu rapidamente e demonstrou habilidade e equilíbrio”.

“No ano passado gastou-se muita energia na gestão dos pilotos, mas a equipe só precisa de um carro competitivo. Todos os outros problemas não são tão importantes”, acrescentou.

Quanto ao reinício das corridas no meio da crise do coronavírus, Domenicali observou que o Comissário da NBA, Adam Silver, esteve em conversações com o Presidente dos EUA, Donald Trump.

“Especialmente numa época como esta, o esporte significa entusiasmo, positividade, alegria, e isso sem ter em conta os lucros e os empregos que gera”, prosseguiu Domenicali.

“O esporte é como a música, fornecendo combustível emocional e energia a todas as comunidades. Devemos considerá-lo como uma contribuição fundamental para sair de uma crise”, concluiu ele.

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