F1 descarta retorno dos motores V10
quarta-feira, 23 de abril de 2025 às 10:47
Unidade de Potencia da F1 2026
A Fórmula 1 não retornará aos motores V10 ou a qualquer outro aspirado em um futuro próximo, com a Comissão da F1 confirmando seu compromisso com o regulamento das unidades de potência que entrará em vigor na próxima temporada.
Esse regulamento foi discutido e aprovado pela FIA em 2022, com os fabricantes de motores tendo trabalhado neles por muitos anos.
Entretanto, a FIA concedeu a si mesma espaço para “pequenos refinamentos” que poderiam ser usados para eliminar o risco dos carros ficarem sem bateria antes do final de longas retas, o que vem causando preocupações para pilotos, equipes e fãs.
A federação está introduzindo um sistema que impedirá os carros de usarem toda a potência elétrica imediatamente nas saídas de curva, tornando o consumo mais gradual. Isso implementará um aumento progressivo da velocidade nas retas e impedirá que os pilotos usem toda a energia disponível cedo demais.
A energia elétrica deve representar 50% da potência total de um carro – 350 kW – mas também foi proposto reduzir esse valor para 200 kW, o que permitiria que os carros desfrutassem de uma potência elétrica consistente durante toda a volta – seja apenas em pistas críticas como Jeddah, Monza, Baku e Las Vegas ou em todos os circuitos.
Isso será discutido pela Comissão da F1 em uma reunião na quinta-feira, mas sabe-se que alguns fabricantes de motores têm dúvidas se remover 150 kW de energia elétrica e reduzir sua porcentagem para apenas 35% pode ser considerado um refinamento menor.
Nem todos os fornecedores de UPs têm a mesma postura sobre essas questões, com alguns argumentando que a F1 tinha um sistema semelhante em sua era turbo anterior, quando os carros tinham muito mais potência na classificação do que nas corridas.
Christian Horner, chefe da Red Bull, apoiou a proposta ao falar no paddock de Jeddah, indicando: “Se eles estão fazendo isso no interesse do esporte, precisamos apoiar”. Porém, Toto Wolff, da Mercedes, classificou a ideia como “uma piada”.
Audi e Honda não parecem inclinadas a aceitar quaisquer mudanças, enquanto a Ferrari tem sentimentos mistos. Frederic Vasseur, chefe da equipe, admitiu que alguns aspectos do novo regulamento podem ter sido subestimados e pediu que as alterações não sejam rejeitadas em prol de uma potencial vantagem competitiva.
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