F1 continuará usando blocos de proteção de titânio

Faíscas de titânio

A FIA decidiu que os carros de Fórmula 1 continuarão usando blocos de proteção de titânio pelo restante da temporada 2025 após um teste no GP da Espanha.

Com a preocupação de que as faíscas criadas pelos blocos de titânio sob os carros fossem a causa dos incêndios durante o fim de semana do GP do Japão, um teste foi realizado em Barcelona, ​​com um carro de cada equipe usando um bloco de proteção de aço para avaliar as diferenças.

Um plano da FIA era usar blocos de proteção de aço em circuitos com grama ao redor da pista, como Montreal, Silverstone e Spa, enquanto os blocos de titânio seriam mantidos em traçados de rua ou com áreas de escape asfaltadas, como Baku e Abu Dhabi.

No entanto, após uma avaliação dos testes em Barcelona, ​​a FIA agora diz que os blocos de titânio permanecerão pelo resto da temporada 2025, mas que as equipes devem ter blocos de proteção de aço prontos caso sejam necessários.

“Após uma análise dos testes com blocos de proteção de aço inoxidável em Barcelona, ​​a FIA revisou o plano de implementação descrito na TD015”, afirmou um comunicado da FIA.

“Blocos de proteção de titânio continuarão sendo o material obrigatório pelo restante da temporada”.

“Contudo, as equipes devem ter blocos de proteção de aço inoxidável disponíveis em todos os eventos, pois eles podem se tornar obrigatórios caso ocorram incidentes semelhantes aos observados em Suzuka no início deste ano”.

“Testes adicionais com blocos de proteção de aço inoxidável serão conduzidos em eventos selecionados ao longo da temporada visando apoiar avaliações mais aprofundadas”.

Em geral, o titânio é mais forte que o aço, apesar de existir  exceções. As ligas de titânio, em comparação com o aço convencional, têm uma relação resistência / peso superior, o que as torna mais adequadas para aplicações onde a leveza é importante, como na indústria aeroespacial e em diversas partes de um carro de Fórmula 1, onde a relação resistência / peso é de suma importância.