F1 considera outra revisão no sistema de pontuação

Fórmula 1

A Fórmula 1 está prestes a implementar o que quase certamente seria outra reforma altamente controversa.

Após 2002, no auge da era dominante da Ferrari com Michael Schumacher, a F1 expandiu a atribuição de pontos dos seis para os oito primeiros colocados.

Em 2010, os 10 primeiros passaram a pontuar, com um ponto adicional para a volta mais rápida da corrida adicionado em 2019 no início da era Liberty Media.

Agora, as equipes pequenas estão reclamando que até mesmo um único ponto pela 10ª posição está se mostrando quase impossível, com Nico Hulkenberg, da Haas, admitindo que seu ponto em Xangai foi como uma vitória.

“Se nenhuma das cinco primeiras equipes tiver problemas, as 10 primeiras colocações já estão reservadas”, disse o alemão.

Um novo plano para expandir os pontos até o 12º lugar a partir de 2025 agora será discutido na próxima reunião da Comissão da F1 em Genebra.

Nico Rosberg, campeão mundial de 2016, a princípio não apoia a ideia.

“A F1 é um jogo de performance”, declarou ele à Speed ​​Week. “As equipes do pelotão intermediário simplesmente têm de se esforçar para chegar entre os 10 primeiros”.

Outra mudança polêmica promovida pela Liberty Media nos últimos anos foi o novo formato de fim de semana com corrida curta, que estreou na China.

Max Verstappen diz que os ajustes feitos para 2024 – melhorando o fluxo lógico do fim de semana e dando aos pilotos mais liberdade para alterar o acerto do carro – são uma melhoria.

Contudo, o piloto da Red Bull diz que é contra expandir o formato de seis para 12 finais de semana por ano.

“Eu entendo”, comentou o holandês. “Acho que vende melhor, números melhores na TV. Mas também é mais estresse para os mecânicos e para fazer tudo perfeito sempre”.

“Não vamos pensar que agora precisamos de 12 desses porque isso afetará as pessoas”.