F1 – Confira uma entrevista com Bruno Senna

sábado, 17 de setembro de 2011 às 11:51

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Você tem feito muita história recentemente, sua primeira corrida pela Renault, seus primeiros pontos na F1. O que virá a seguir?

É difícil dizer. Estamos progredindo muito bem, e eu estou gradualmente ficando mais confortável com o carro e com a equipe. Há uma série de áreas onde ainda preciso progredir. Preciso melhorar meu conhecimento técnico do modelo R31 e há algumas áreas da minha pilotagem onde preciso trabalhar, eu certamente não estou 100% ainda. Estou buscando cada pedaço de informação a cada fim de semana e espero que, como uma equipe, nós possamos continuar marcando pontos e assegurando participações na fase final das classificações. Esperemos que, quando eu estiver totalmente familiarizado com o carro, eu possa ser a garantia de mais pontos para a equipe.

Já se deu conta de que é um piloto de corridas da Renault?

Sim. Eu tive um grande momento em Monza porque já tinha uma corrida disputada. Eu tive vários testes com o R31 este ano, mas eu não tinha a experiência de fim de semana de corrida que os outros pilotos tinham, eles já sabiam do seus potenciais no momento em que cheguei. Tudo, é claro, do meu ponto de vista. Antes de Monza, eu só tive uma experiência de classificação, que foi muito difícil. A corrida foi uma curva de aprendizado grande, foi agradável e eu acho que foi um resultado muito animador considerando o quanto eu fiquei em apuros na primeira curva. A evidência está aí para todos verem que o carro teve um bom desempenho e a equipe adotou uma boa estratégia – dois sinais muito encorajadores, de fato.

Qual tem sido o aspecto mais difícil do seu novo papel?

Tem sido bastante complicado me acostumar com os pneus. Todo mundo começou a temporada falando sobre isso, mas, como a maioria das coisas, quanto mais prática você tem mais fácil se torna. Obter o máximo dos pneus Pirelli não é fácil, é uma curva de aprendizado grande, mas é evidente que há muito potencial para vir (deles), então eu espero juntar todos os pedaços nas próximas corridas.

Para o GP de Cingapura, sendo esta uma corrida à noite, como vai mudar a sua abordagem?

Cingapura será um teste real. É uma adição relativamente recente ao calendário em termos de F1, e vai ser uma novidade para mim. Vai ser bastante exigente extrair tudo o que puder do carro, mas estou entusiasmado com o que me espera, e eu espero que possa recompensar a equipe com mais alguns pontos.

Vou abordar o fim de semana de forma similar a Monza, completando tantas voltas quanto possível nas sessões livres, o que me ajudará a alcançar o Q3 na classificação. Cingapura é uma pista difícil, há muitas curvas e você tem que evitar cometer erros, realmente exige o melhor de um piloto. Obter o melhor acerto do carro não é fácil. Fisicamente, também é difícil porque é muito úmido e a pista exige que você seja preciso curva após curva. Pilotando à noite, você percebe a combinação de luz e sombra, com o que leva algum tempo para se acostumar. Assim como acontece com o GP da Malásia, Cingapura exige que você chegue na pista um pouco mais cedo para ajudar a se aclimatar. Dito isso, a equipe também vai permanecer no seu horário britânico por causa do calendário do fim de semana. Estou ansioso para um fim de semana divertido e diferente.

EB – www.autoracing.com.br

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