F1 – Comentários pós corrida – McLaren – GP da Alemanha 2012

Jenson Button, 3º colocado
Tive uma corrida realmente boa e me diverti na pista. Fiz uma boa largada, boas manobras sobre Nico (Hulkenberg) e Michael (Schumacher) e tive um ritmo forte durante toda a tarde. A ultrapassagem de Sebastian (Vettel) foi um caso bem claro: as regras afirmam que você não pode deixar a pista para ganhar vantagem. Haveria mais oportunidades para ele antes do final da corrida, já que meus pneus traseiros estavam danificados porque tive de forçar para tentar alcançar Fernando (Alonso), significando que eu não tinha mais nada para o final da prova. Basicamente, nós ficamos sem borracha a duas voltas da bandeirada. Há dois aspectos positivos a serem destacados: primeiramente, apesar de ter sido muito difícil de ultrapassar, estamos junto com Ferrari e Red Bull em termos de velocidade. Nosso pacote de atualização está funcionando bem: se conseguirmos melhorar a classificação, estaremos na briga e teremos uma ótima chance de vencer corridas nesta temporada. Em segundo lugar, apesar de termos ouvido algumas conversas negativas sobre os nossos pit-stops, o pessoal fez um trabalho inacreditável hoje. Minha parada mais rápida foi de 2.31s – um piscar de olhos, e me disseram que foi a mais rápida da história. Eles foram fenomenais e deram absolutamente tudo hoje – todo o esforço realmente está dando resultado agora. Já estou ansioso pela Hungria – é um local especial para mim, e me sinto realmente confiante de que podemos ter outra ótima prova no próximo fim de semana.

Lewis Hamilton, não completou
Meu furo de pneu na segunda volta foi um azar incrível: havia destroços espalhados por toda a pista e eu não tive nenhuma opção, a não ser passar por cima deles. O mais frustrante é que, naquele momento, fui o oitavo carro a passar por eles – portanto, ser aquele com o pneu furado foi uma falta de sorte cruel. Ficou imediatamente claro que meu carro não era o mesmo após o furo. Entretanto, depois de algumas voltas, consegui adaptar meu estilo de pilotagem, e o carro teve um bom ritmo durante o trecho intermediário. Contudo, com os danos na traseira, acho que tivemos sorte por ir tão longe, para ser honesto. Pelo menos pude me divertir um pouco na pista – meu ritmo estava bom o suficiente para acompanhar os líderes durante o trecho intermediário. E isso é encorajador para mim, porque sabemos que o nosso carro foi genuinamente veloz neste fim de semana. Obrigado a todos na fábrica por todos os seus esforços para colocar muitas partes novas no carro neste fim de semana – tudo ajuda, e sabemos que há ainda mais por vir. Esperamos levar esse ritmo para a Hungria no próximo fim de semana. Voltarei ao carro em cinco dias – e essa é a melhor notícia possível para mim após um dia como hoje.

Martin Whitmarsh, chefe da equipe
Uma ótima atuação de Jenson hoje – um pouco frustrante ele ter largado em sexto, significando que perdeu tempo no começo da prova, mas ele pilotou brilhantemente para alcançar e lutar com os líderes. Ele não conseguiu se aproximar de Fernando, porque, francamente, estávamos economizando combustível naquele estágio, seus pneus traseiros haviam se desgastado um pouco porque ele estava atrás da Ferrari há algum tempo, e também porque nunca é fácil ultrapassar Fernando. De fato, a Ferrari está fazendo um ótimo trabalho no momento – mas sabemos que eles podem ser batidos. Creio que é importante creditar uma parte do segundo lugar de Jenson aos nossos mecânicos: sua segunda parada para Jenson foi o pit-stop mais rápido de todos os tempos na Fórmula 1, com um tempo de apenas 2.31s. É inacreditável, prova o comprometimento e a determinação do pessoal para melhorar e refinar sua técnica. Parabéns a todos pelo feito fenomenal. Lewis teve um azar incrível ao ser vítima dos destroços na curva 1 – ele não poderia ter feito nada para evitá-los. Infelizmente, o furo de pneu danificou a traseira do seu carro, nos levando a monitorar os dados cuidadosamente para checar todos os sinais vitais. Ele andou forte no meio da corrida, mas o carro piorou cada vez mais, então não era sensato ou seguro mantê-lo na pista. É uma conclusão terrivelmente decepcionante para seu 100º GP. Pensando na Hungria, sabemos que temos um bom carro e boas estatísticas lá – vencemos em 2005, 2007, 2008, 2009 e 2011. Vencer pouco antes do fechamento da fábrica é sempre positivo, porque proporciona um ótimo impulso para o intervalo de verão. A boa notícia é que fomos bastante competitivos nesta tarde. Há muitas etapas pela frente, e creio que podemos ter alguns ótimos resultados.

LS – www.autoracing.com.br