F1 – Comentários pós corrida – Ferrari – GP da Itália 2012

domingo, 9 de setembro de 2012 às 15:02
Fernando Alonso em 2012

Fernando Alonso

Fernando Alonso, 3º colocado: Este domingo foi perfeito para o campeonato, quase como um filme com um final feliz: mais um pódio, três dos meus rivais mais próximos sem pontos e uma vantagem maior sobre o meu mais próximo perseguidor. Continuo convencido de que, sem o problema na classificação de ontem, eu definitivamente poderia ter tido uma chance de começar da pole e, se formos igualmente competitivos aos sábados nas pistas que estão chegando, será muito importante para o fim da temporada. Temos que tentar vencer mais algumas corridas para controlar a liderança que temos na classificação. Aqui tivemos que marcar o Vettel, mas em Cingapura será importante manter um olho em Hamilton, que agora é o segundo. Quando me vi brigando com Vettel eu saí da pista e, a partir de então, o carro não ficou bem. Não foi legal passar pelo cascalho mas, depois, eu fui capaz de ultrapassá-lo de qualquer maneira algumas voltas mais tarde. Eu não quero comentar sobre a pena que ele recebeu, mas o que ele fez foi definitivamente no limite. As primeiras voltas foram a chave para a minha corrida. Eu passei alguns carros como Kimi, Di Resta e Michael, e me encontrar quase que imediatamente em sexto melhorou a minha corrida. Competir pela Ferrari em Monza e estar no pódio é algo especial: guiar um carro vermelho é diferente, porque os fãs são excepcionais. Se eles fossem orientados a não comer por dias para ter a chance de dirigir um carro de Maranello, certamente o fariam, e é isso que torna a paixão pela Ferrari única em todo o mundo.

Felipe Massa, 4º colocado: Estou satisfeito com este resultado, mesmo que eu esperasse estar no pódio. Enfrentamos maior degradação dos pneus do que esperávamos, muito diferente do que tinha visto na sexta-feira nos treinos livres. Uma pena, pois enquanto os pneus ainda estavam funcionando, eu pude acompanhar o ritmo das McLarens, mas depois comecei a perder a traseira mais cedo do que eles. Não foi uma corrida fácil: no final, Perez chegou muito forte e não havia nada que eu pudesse fazer para me afastar dele. Trabalhei para a equipe, tentando ajudar o Fernando, que é como deve ser. Sempre fiz isso e vou fazê-lo sempre que for necessário. Eu não acho que uma estratégia de duas paradas teria funcionado: olhando para os dados, para nós seria definitivamente mais lenta do que a de uma parada. Quando a equipe ficou sem telemetria, conversamos por um longo tempo no rádio e, apesar de tudo, conseguimos gerir a situação da melhor maneira possível. Eu não sei se esta corrida muda algo em relação ao meu futuro, mas definitivamente a coisa mais importante agora é continuar assim, trabalhando com grande concentração e tentar fazer o meu melhor para o equipe.

Stefano Domenicali, chefe da equipe: Costumamos dizer no sábado, depois da classificação, que os pontos só são dados na tarde de domingo, e hoje vimos que isso se confirmou mais uma vez. Houve uma outra confirmação, se de fato era necessário, de que a confiabilidade tem que ser prioridade absoluta. Depois de todos os problemas que tivemos ao longo deste fim de semana, fomos capazes de deixar Monza com Fernando aumentando a sua vantagem na liderança do campeonato de pilotos, trazendo-o de volta ao nível que tinha alcançado depois da Hungria, e com pontos suficientes para considerarmos o campeonato de construtores de novo, o que é muito importante para nós. Fernando teve uma grande pilotagem, assim como Felipe. Claro, a lamentação relativa à pole que estava ao nosso alcance ainda está presente pois, partindo da primeira fila ao invés da quinta, o espanhol poderia estar definitivamente na luta pela vitória. O Felipe provou a todos, não para nós, porque já sabíamos, que é um piloto que pode lutar pelo primeiro lugar, e que na Ferrari nós trabalhamos como uma equipe, unidos em nossos esforços para alcançar as metas a que nos propusemos. A parte europeia da temporada de F1 chegou ao fim e agora a etapa final começa, com sete corridas em pouco mais de dois meses. Será muito difícil para todos e nós iremos enfrentá-las fazendo o nosso melhor, prestando grande atenção a cada detalhe. Essa é a única maneira de podermos atingir os nossos objetivos, que, repito, estão dentro das nossas capacidades.

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