F1 – Comentários pós corrida – Ferrari – Espanha

domingo, 22 de maio de 2011 às 16:50

f111-alonso-2-sepang-350Fernando Alonso, 5º colocado: A melhor parte da corrida foi obviamente a largada. Trabalhamos muito nesta área como foi visto. Foi fantástico ver o público aplaudindo nas arquibancadas. Eu tentei fazer o máximo, mantendo os mais rápidos atrás de mim por quase 20 voltas, mas depois disso não havia mais o que fazer. Foi muito estressante vê-los em meus retrovisores o tempo todo. Fiz metade da corrida usando pneus duros, o que foi quase uma penalização para nós e fez nossa desvantagem parecer maior do que realmente era.  Sofremos com a falta de pressão aerodinâmica, não tinhamos uma asa traseira própria para esta pista. Devemos analisar todas as modificações que fizemos no carro para esta corrida, para que possamos entender a razão de em um espaço de duas semanas, perdermos tanto espaço para a Red Bull e a Mclaren. Agora vamos imediatamente para Monaco, que é uma corrida tão especial no calendário. Certamente sabemos que é a pista que mais exige pressão aerodinâmica, mas no ano passado também foi assim e fomos competitivos. Definitivamente não penso em desistir do campeonato após cinco corridas. A desvantagem na classificação é muito grande, mas tudo pode acontecer, estou certo disso.

Felipe Massa, não terminou a prova: No fim da corrida, não pude mais selecionar as marchas e tive que parar na área de escape. Foi um final terrível para o fim de semana. Por sorte, podemos começar de novo imediatamente, com a corrida de Monaco, que é como uma segunda casa para mim, já que moro lá. Também por sorte, não teremos os pneus duros que tivemos hoje, que não funcionaram conosco. Quando trocamos os macios pelos duros começamos a sofrer mais e mais. Não havia aderência e eu sofria para manter o carro na pista. Graças à estratégia passamos Petrov e as Mercedes, mas tudo foi em vão no final. Não tinhamos pressão aerodinâmica o bastante para fazer com que os pneus funcionassem direito, do mesmo jeito que vimos nas últimas corridas. Mas aqui isto foi mais do que um problema.

Stefano Domenicali, chefe de equipe: Não há como negar que tomar uma volta como retardatário dói. É ainda mais doloroso depois de ver um piloto do calibre de Fernando lutando como um leão para manter os pilotos mais rápidos atrás dele por quase vinte voltas. Devemos oferecer a Fernando e a Felipe um carro que permita com que eles lutem a corrida inteira e não apenas no início das provas. Na pista, os carros favoritos do momento são aqueles com bastante pressão aerodinâmica e o nosso carro sofre com isso, especialmente com os pneus duros novos da Pirelli. Nunca trabalhamos com esse tipo de pneu e nosso ritmo era 2 segundos mais lento na primeira hora de corrida. O que fazer agora? Continuar trabalhando para melhorar o nosso carro, achar a pressão aerodinâmica que falta. Agora vamos para três corridas onde usaremos pneus macios e supermacios. Veremos o que acontecerá e assimilaremos a situação.

FH – www.autoracing.com.br

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