F1 – Com restrições, chances para GP da Espanha ficam ainda menores

Largada Barcelona 2017

O governo espanhol alertou vários setores para os enormes problemas causados pelo coronavírus. Maria Jesus Montero, Ministra das Finanças, alertou para as consequências numa conferência de imprensa. Além disso, afirmou que as atividades turísticas só serão retomadas quando não houver perigo. Esta é uma má notícia para um possível GP da Espanha.

“A Espanha não retomará as atividades turísticas enquanto não houver garantia de condições de segurança excepcionais, tanto para os nossos cidadãos como para os nossos visitantes”, afirmou, numa conferência de imprensa na sexta-feira. Isto significa que o GP da Espanha em Barcelona terá de esperar muito tempo, juntamente com os quatro eventos da MotoGP que constavam no calendário de 2020.

A Espanha é um dos países mais afetados do mundo, com 20 mil mortos e quase 200 mil infectados. O cancelamento das atividades turísticas pelo governo significa que as chances de um GP da Espanha também se tornaram muito menores. A esperança para muitos continua a ser que seja organizado um GP na Áustria, no início de julho.

Vários pesquisadores já indicaram que o vírus só poderá ser mantido sob controle quando existir uma vacina para ele. “Nem sequer sabemos se uma pessoa recuperada é realmente imune ao vírus e durante quanto tempo é que a pessoa fica imune. Por enquanto, há muita incerteza sobre o vírus”, disse há pouco o especialista americano em epidemiologia, Dr. Anthony Fauci. Vai demorar muito tempo até que um evento possa ser realmente organizado em segurança.

Por outro lado, o circuito de Barcelona está disposto a realizar uma corrida sem público, se necessário. “Com a F1, falamos de diferentes cenários. Um é que a temporada começará antes do verão (europeu), outro em setembro”, informa Joan Fontserè, diretor do circuito. “Também nos perguntaram se o faríamos à portas fechadas. Dissemos sim, desde que isso nos ajude a ter um campeonato este ano”.

Quando uma corrida não tem público, algumas coisas mudam, de acordo com Fontserè. “Se uma corrida não tem público, as principais fontes de rendimento que um promotor receberia desaparecem. Claro que, quando um GP é considerado à portas fechadas, os termos de um acordo devem ser diferentes”, concluiu ele.

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