F1 – Chefe da Mercedes duvida que Volkswagen deixe o automobilismo

Toto Wolff

O chefe de esportes da Mercedes duvida que o escândalo envolvendo a Volkswagen possa levar a fabricante alemã a encerrar a sua participação no automobilismo – mesmo que uma mudança para a Fórmula 1 continue sendo altamente improvável.

A Volkswagen encontrou-se no centro de uma das maiores controvérsias da indústria do automóvel, quando foi descoberto que a fabricante usou um truque de tecnologia para enganar os ensaios de emissões de gases nos Estados Unidos.

Tal descoberta forçou a demissão do seu chefe Martin Winterkorn, e, assim como levou a uma queda nos preços das ações, provavelmente vai custar à empresa bilhões de libras. A VW tinha sido recentemente ligada a uma transferência para a F1 em 2018 com a Red Bull.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, disse no GP do Japão que acreditava que as esperanças de uma parceria tinham “virado fumaça”. Mas, apesar da má notícia, Toto Wolff suspeita que a empresa rival não irá abandonar suas atividades esportivas.

“O mundo não para de girar e não para de girar para eles também”, explicou Wolff. “Eles têm um negócio diário e parte desse negócio diário é o marketing, a venda de carros, ativando várias propriedades. Automobilismo é uma dessas áreas”.

“Eles fazem Le Mans com duas marcas, correm de rally com a VW e no DTM com a Audi. Eu não acho que isso vá ter um efeito sobre o que eles fazem no automobilismo. Provavelmente a perspectiva correta é que isso é muito maior do que o automobilismo. E, portanto, eu não vejo qualquer impacto sobre essas atividades”, prosseguiu ele.

“Mas quem sou eu para falar sobre a VW? Eu dou a minha opinião, mas eu obviamente não sei o que está acontecendo por trás de portas fechadas”, concluiu o chefe da Mercedes.