F1 – CEO da Daimler teria ciúme do sucesso estrondoso de Toto Wolff

sábado, 8 de agosto de 2020 às 12:28

Toto Wolff e Ola Kallenius

Na Daimler, a empresa-mãe da Mercedes, a insatisfação de Kallenius com as atividades adjacentes de Toto Wolff na Fórmula 1 continuaria a crescer. Isso é o que NU.nl escreveu nesta manhã de sábado com base em várias fontes próximas à Mercedes.

Diz-se que Ola Kallenius (CEO da Daimler) acredita que a influência de Wolff na Fórmula 1 é grande demais. O CEO da Daimler gostaria que o milionário poliglota de 48 anos se concentrasse exclusivamente na Mercedes e em seus interesses. Porém, isso é uma utopia, pois, além de chefe da equipe da Mercedes, Wolff é também representante da Valtteri Bottas e de George Russell. Além disso, o chefe austríaco, é sócio com 30% das ações da equipe Mercedes e também tem ações na Racing Point e na Williams, equipes clientes da Mercedes.

Insatisfação de Kallenius aumenta
“Embora a Daimler sempre tenha expressado total confiança em Wolff para o mundo exterior, há insatisfação dentro da empresa com as atividades adjacentes do austríaco”, escreveu a referida mídia holandesa. Isso tem a ver principalmente com a saída do ex-CEO da Daimler, Dieter Zetsche, e a chegada de Kallenius. Com Zetsche, Wolff tinha uma relação quase filho para pai e poderia facilmente fazer o que quisesse tanto nos negócios quanto em particular, contanto que entregasse os resultados esperados pela Daimler, mas com Kallenius esse não o caso.

Ciúme e auto-preservação
Outras fontes da alta cúpula da Daimler dizem também que Kallenius tem ciúme do estrondoso sucesso de Toto Wolff como CEO da equipe Mercedes e até um certo receio que o Conselho da Daimler tenha e ideia de colocar Wolff como CEO da Daimler e Kallenius perca seu lugar. Wolff já levou a equipe Mercedes a seis títulos consecutivos (2014 – 19) de pilotos e construtores e agora, enquanto a Daimler sofre com prejuízos pesados na venda de carros – que despencou – com a o pandemia mundial, Wolff parece estar no caminho mais do que provável de levar a Mercedes à sétima conquista consecutiva na F1 e ainda obtendo algum lucro financeiro para o Grupo, algo inédito na história do automobilismo de elite.

O contrato de Wolff com a Mercedes termina após esta temporada. Não se sabe ainda se ele vai assinar um novo contrato para continuar sendo o CEO e chefe de equipe da Mercedes. Wolff parece ter duas outras opções: partir para a Aston Martin, onde o amigo e admirador Lawrence Stroll comanda uma equipe ou suceder Chase Carey como CEO da Liberty Media. No entanto, a última opção não parece ser fácil, porque se você deseja ocupar tal cargo, é necessário não estar ativo na Fórmula 1 há pelo menos três anos, depois que a Ferrari vetou esse possível movimento. Para Wolff, isso parece impossível com seus muitos papéis na classe real do automobilismo.

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AS - www.autoracing.com.br

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