F1 busca soluções para bandeiras vermelhas na classificação

terça-feira, 10 de janeiro de 2023 às 9:09

Acidente no Q3 em Mônaco

Tem havido numerosos pedidos para que os pilotos percam voltas se causarem uma bandeira vermelha durante a classificação. Os chefes de equipe da Fórmula 1 ofereceram suas soluções para a situação.

Carlos Sainz disse que as batidas deliberadas na F1 são mais comuns do que as pessoas pensam, mas acrescentou que mais atitudes deveriam ser tomadas visando impedir que os pilotos abusem das regras.

Atualmente, a F1 não tem sanções específicas para pilotos que provocam bandeiras amarelas ou vermelhas na classificação, o que pode atrapalhar as voltas rápidas dos rivais.

Muitos sugeriram que o piloto causador da bandeira vermelha tenha seu tempo excluído, uma regra que existe em outros campeonatos como a Indy.

Zak Brown, CEO da McLaren, acredita que isso poderia ser uma “solução fácil” que pode ser “implementada imediatamente”.

“Eu creio que deveria ser bandeira vermelha ou bandeira amarela, efetivamente impedindo um piloto de completar sua volta”, declarou ele.

“Eles fazem isso em outras categorias do automobilismo: você simplesmente perde sua volta mais rápida daquela sessão”.

“Todos tendem a fazer tentativas de uma volta, então isso puniria o piloto se foi intencional ou não. Como você estragou a volta de outro, eu acho que é uma solução fácil e pode ser implementada imediatamente”.

A possibilidade de um “tempo extra” dando aos pilotos uma chance de completar suas voltas rápidas também poderia ser discutida, de acordo com Laurent Rossi, CEO da Alpine.

“O que eu poderia dizer até mesmo pessoalmente é que eles se penalizam de qualquer maneira”, comentou ele.

“Então, eu imagino que talvez pudéssemos estender a sessão com uma ou duas voltas extras visando permitir que os outros terminem sua volta rápida, por exemplo, e o piloto causador não continuaria sem nenhuma punição”.

“Nós precisamos fazer uma revisão extensiva, mas não devemos nos precipitar e condenar um piloto ou uma equipe”.

Mike Krack, chefe da Aston Martin, concorda que poderia ser difícil penalizar um piloto sem provar que ele bateu deliberadamente.

“Eu não tenho uma opinião formada sobre isso”, disse ele. “Acho que precisamos analisar caso a caso e talvez dar uma olhada nas situações que tivemos nos últimos 10 anos porque condenar alguém rapidamente não é bom”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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