F1 – Briatore: Webber e Vettel precisam se separar em 2014

terça-feira, 26 de março de 2013 às 9:26

Mark Webber e Sebastian Vettel

A parceria entre Mark Webber e Sebastian Vettel na Red Bull não pode continuar em 2014, avalia o ex-chefe de equipe Flavio Briatore, que fez parte do gerenciamento da carreira de Webber ao longo de sua carreira na Fórmula 1.

“Acho que não há mais um relacionamento”, declarou Briatore à rádio RAI. “Antes, já era bastante formal entre os dois pilotos da Red Bull, isso ficou bem claro no ano passado. Agora, Vettel, diz que vai ajudar Mark, mas Mark não precisa de ajuda. Ele deveria ter vencido a prova, e é possível que Vettel vença todas as outras corridas”.

“Eu não creio que esse relacionamento pode ser reparado. Eles são dois profissionais, vencerão corridas, mas é impensável que Mark possa ajudar Vettel no futuro, e não acho que Vettel vai ajudar Mark. Portanto, teremos dois inimigos dentro de uma equipe, e isso será uma vantagem para a Ferrari”.

Ao ser questionado se espera que Webber ou Vettel deixem a Red Bull após 2013, Briatore respondeu: “Com certeza. Já houve problemas no ano passado. O carro deles é muito competitivo, então os pilotos querem ficar lá, mas Sepang provou que não há ninguém no comando da Red Bull. Vettel é o chefe lá. Você não pode ter um chefe da equipe que também pilota”.

Briatore acusou o chefe da Red Bull, Christian Horner, de fraqueza, alegando que o equilíbrio de poder entre Horner, o diretor técnico Adrian Newey, o consultor Helmut Marko e o proprietário Dietrich Mateschitz possui falhas.

“Se houvesse um chefe de equipe com coragem, ele teria ordenado uma nova troca de posição. O problema é que há duas pessoas com idéias diferentes no pit wall, com Helmut por trás deles conversando com Mateschitz, portanto você compreende que todos têm medo”.

Ele também criticou o fato de Newey ter subido ao pódio ao invés de Horner. “Normalmente, o chefe da equipe vai para o pódio na primeira vitória da temporada”, disse Briatore. “Christian nem sequer teve a força para subir ao pódio – porque eles têm medo com um piloto no comando ao invés do chefe da equipe”.

“Você mesmo iria se vencesse o campeonato ou a primeira corrida, e, depois disso, mandaria seus engenheiros ou seu diretor técnico. O fato de Christian não ter ido para o pódio depois de uma dobradinha diz muito sobre a fraqueza dele comparado aos outros”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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