F1 – Briatore: Eu não estava envolvido no caso de Cingapura

segunda-feira, 29 de abril de 2013 às 14:41

Nelsinho Piquet

O ex-chefe da equipe Renault de F1, Flavio Briatore, ainda insiste que não esteve envolvido com o escândalo da batida de Nelsinho Piquet no Grande Prêmio de Cingapura de 2008, quando o piloto brasileiro bateu propositalmente para garantir a vitória do companheiro Fernando Alonso. Briatore foi expulso indefinitivamente da categoria quando Piquet, que foi demitido pelo italiano no ano seguinte, revelou em um documento que a batida teria sido orquestrada. Mas esta sentença foi anulada pela cortes francesas. Com isso, Briatore voltou a falar que não fazia parte do complô de Cingapura.

“A justiça francesa foi bem clara. Eu não estava envolvido no que aconteceu,” explicou Briatore. “Isso é o que diz a corte, então é oficial. Não existem provas da minha participação e foi por isso que ganhei o processo. Se o que dizem sobre Cingapura é verdade, então porque eu demiti Piquet no meio da temporada? Porque arriscar? Porque não renovar o contrato dele se tudo isso fosse verdade? Eu tinha Fernando no primeiro carro e, para mim, o segundo piloto não me interessava,” continuou.

Briatore, que é dono de um popular restaurante em Monaco e de uma famosa marca de roupas, disse que sua volta a categoria era improvável apesar da suspensão ter sido anulada, e que seu foco está virado para a família e para os negócios.

“Não, eu não acho que voltaria. Tenho um filho de três anos agora, trabalho 20 horas por dia em diferentes negócios, investimentos e situações, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, e estou muito feliz. Eu trabalhei 20 anos na F1, ganhei sete campeonatos com duas equipes diferentes e descobri duas estrelas da categoria, Shumacher e Alonso. Eu sei de tudo que está acontecendo na F1, e sei que não seria lucrativo ter uma equipe própria. Então, não vejo razão para voltar,” completou Briatore.

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