F1 – Berger nega conversas com McLaren e Ferrari

quarta-feira, 5 de novembro de 2014 às 9:12

Gerhard Berger

Gerhard Berger minimizou os persistentes rumores de que poderia retornar ao paddock da Fórmula 1.

Recentemente, o austríaco deixou o cargo de presidente da Comissão de Monopostos da FIA. Isso provocou especulações de que os relatos afirmando que ele poderia se juntar à McLaren-Honda, apesar de classificados na época como um “completo absurdo”, são verdadeiros.

Depois, soube-se que Berger, ex-piloto da McLaren e Ferrari, ausente do paddock da categoria desde que vendeu suas ações da Toro Rosso em 2008, poderia inclusive ser contratado pela Ferrari como consultor do novo chefe Marco Mattiacci.

No entanto, ele disse à agência de notícias austríaca APA que o fato de ter deixado seu cargo na FIA não significa que está prestes a retornar à Fórmula 1.

“Eu queria fazer um favor a Jean Todt (presidente da FIA) por apenas um ano, mas acabaram sendo três. Agora, já dediquei tempo suficiente a isso e quero expandir mais meu próprio negócio. Também me tornei pai novamente. Sei que meu nome tem sido ligado a diferentes equipes frequentemente, mas eu realmente já tenho trabalho suficiente”.

Segundo Berger, os relatos recentes sobre McLaren e Ferrari foram inteiramente baseados em especulações. “Não há nenhum fundamento nisso. Eu não conversei sobre o assunto com McLaren ou Ferrari”.

Apesar de afirmar que ainda adora a categoria, o veterano de 210 corridas e ex-diretor de competição da BMW minimizou a probabilidade de voltar ao estilo de vida da Fórmula 1.

“A Fórmula 1 significa que você vive como um cigano o ano todo, e passa seus outros finais de semana e feriados no escritório. Portanto, só pode fazer isso se quiser dedicar 120 por cento do seu tempo. Com certeza, seria uma decisão incrivelmente difícil para mim, mas você nunca deve dizer nunca”.

Finalmente, Berger aparentemente concordou que as equipes pequenas da Fórmula 1 estão falindo porque o modelo de distribuição de renda da categoria está errado.

“A CVC certamente não está em crise – eles ainda estão faturando um bom dinheiro. Acho que se restarem apenas Mercedes, Ferrari e Red Bull, não seria mais um campeonato interessante. Na minha opinião, o espetáculo depende de todas as equipes”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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