F1 – Barcelona aceita corrida sem público, mas não com traçado invertido

sábado, 25 de abril de 2020 às 8:00

Largada Barcelona 2017

O Circuito de Barcelona está preparado para receber um GP este ano sem espectadores – mas descartou a possibilidade de inverter o traçado para uma segunda prova.

As esperanças do já adiado GP da Espanha pareciam desvanecer-se quando o ministro das Finanças, Mario Jesus Montero, afirmou que “as atividades turísticas” só serão retomadas na Espanha se “houver a garantia de condições de segurança extraordinárias”.

Isso parece descartar uma corrida de Fórmula 1 enquanto a crise do coronavírus está em curso. Mas o Circuito da Catalunha está pelo menos disposto a discutir o assunto com a Liberty Media, que pretende reiniciar o calendário em julho com corridas realizadas sem espectadores.

“Discutimos vários cenários com a Fórmula 1”, disse à Soy Motor o chefe do circuito, Joan Fontsere. Um é de que a temporada começaria no verão (europeu) e o outro é de que começaria em setembro. “Foi-nos pedido que, se o campeonato começasse no verão, estaríamos dispostos a organizar um GP à portas fechadas”.

“Respondemos que sim”, revelou ele. “Desde que isso nos permita ter um campeonato este ano, nos permitirá enfrentar 2021 de uma forma mais sólida do que se não tivermos nada em 2020”.

Ele disse que Barcelona precisaria apenas de “duas ou três semanas” para organizar a corrida, uma vez que se trata de uma pista permanente e que os ingressos não precisariam ser vendidos.

No entanto, Fontsere disse que a vertente financeira da equação é mais difícil. “Se a corrida for à portas fechadas, a fonte de rendimento do promotor desaparece”, declarou. “Assim, o contrato existente com a Fórmula 1 deixaria de ser válido”.

“Ainda não entramos em detalhes porque não sabemos como tudo isto vai acontecer, mas as condições são obviamente diferentes. Quando se pensa num governo como a Generalitat de Catalunya investindo, não ter as pessoas lá tem um impacto econômico”, explicou.

Finalmente, Fontsere descartou uma proposta de que a segunda ou talvez mesmo a terceira corrida nos circuitos europeus pudesse ser feita em sentido inverso em torno do traçado.

“No nosso circuito, isso é impossível, pois, para nós, trata-se claramente de uma questão de segurança. Na verdade, há muito poucos circuitos concebidos para isso, e nós não somos um deles”, concluiu ele.

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