F1 – Asfalto do circuito austríaco não deve ser muito severo para os pneus

terça-feira, 17 de junho de 2014 às 12:00

GP da Áustria de 2003

O circuito Red Bull Ring, na Áustria, que volta ao calendário no próximo fim de semana, dia 22 de junho, possui trechos muito estreitos e sinuosos que deverão exigir muito dos dois tipos de pneus para produzir o máximo de aderência mecânica, mesmo em baixas velocidades. A rugosidade da pista austríaca também é muito baixa.

É um circuito especial que alterna curvas muito lentas com trechos de alta velocidade em que o motor utiliza toda a sua potência. Tração e forças laterais, especialmente nas curvas 5 e 6, resultando em um nível de estresse de médio a alto para os pneus – o que deve demandar um alto nível de apoio lateral da estrutura dos pneus e consistência dos compostos.

Os carros correm na Áustria com o máximo de downforce. Esta força empurrando para baixo para o carro leva a grandes exigências verticais colocadas na estrutura do pneu, especialmente nas retas esburacadas e nas pontos de frenagem. Nas curvas, a combinação dessa pressão aerodinâmica com a alta aderência gera um elevado nível de força lateral que, juntamente com a força vertical, resulta em condições de trabalho bem difíceis para os pneus.

O asfalto neste circuito não é muito severo para os pneus. Com um baixo nível de abrasão e baixas temperaturas ambientes esperadas – dois fatores que influenciam fortemente o comportamento dos pneus – é possível que exista alguma granulação, principalmente quando o traçado não estiver ainda completamente emborrachado.

EB - www.autoracing.com.br

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