F1 – Aprovado o desenvolvimento de motores dentro da temporada para 2016

quinta-feira, 15 de outubro de 2015 às 16:58

Fórmula 1

As fabricantes de motores da F1 e a FIA concordaram em permitir o desenvolvimento dentro da temporada para 2016, segundo o site Autosport.

De acordo com os atuais regulamentos a quantidade de fichas disponíveis para o desenvolvimento deveria diminuir dos 32 disponíveis este ano para 25 na próxima temporada. Os sistemas deveriam ser homologados até o final de fevereiro, enquanto a FIA também proibiria as equipes de usarem uma especificação de motor mais antiga.

Mas após uma reunião em Genebra envolvendo os chefes da Mercedes, Ferrari, Renault e Honda, junto com altos representantes da FIA – incluindo o presidente Jean Todt – foi aprovado por unanimidade não apertar os regulamentos. A quantidade de fichas disponíveis permanecerá em 32.

Esta decisão é crucial para a Honda e Renault, pelas dificuldades que elas têm enfrentado. Isso significa que não precisam se apressar para desenvolver seu motor durante os próximos quatro meses e meio, e agora podem trabalhar em problemas futuros durante a temporada.

O objetivo da reunião de Genebra foi proporcionar condições mais equitativas para as quatro fabricantes de unidades de potência não só para 2016, mas também em longo prazo.

Aparentemente, Todt teve um desempenho ativo no que foi descrito como um processo altamente positivo e construtivo.

A regra sobre fabricantes de não fornecer motores mais antigos, como a Manor com um sistema de 2014 fornecido pela Ferrari, também foi descartada. Isso permitirá que a Toro Rosso use um motor Ferrari 2015 para a próxima temporada, revivendo a parceria de 2007 a 2013.

Todas as propostas têm de ser aprovadas pela Comissão da F1, que se espera seja uma mera formalidade, antes de ser carimbada pelo Conselho Mundial de Automobilismo em sua última reunião do ano no início de dezembro.

A Autosport também deduziu que não haverá motor alternativo no futuro próximo.

Houve rumores que Bernie Ecclestone estava pensando em opções para os atuais V6 turbo 1,6 litros híbridos, como um V6 duplo turbo 3,5 litros ou um V8 pré-2014.

Mas apesar de ser reconhecida que a sustentabilidade é fundamental para o futuro das equipes menores, e um motor cliente padronizado poderia ser um caminho a seguir, essa ideia foi amplamente rejeitada.

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