F1 – Análise da FIA aponta convergência entre três fabricantes de motores

sexta-feira, 28 de abril de 2017 às 19:12
Mercedes e Ferrari

Mercedes e Ferrari

A FIA diz que sua análise mostrou que as três principais unidades de potência, as fornecidas por Mercedes, Ferrari e Renault, estão agora dentro de três décimos de segundo entre si em termos de desempenho.

O órgão regulador realizou uma análise detalhada durante as três corridas de abertura da temporada na Austrália, China e Bahrain, para determinar a vantagem de cada motor. De acordo com este estudo, em um carro idêntico, todos os três rodariam o circuito de Barcelona dentro de 0s3 um do outro.

A FIA não confirmou qual unidade de potência saiu à frente, mas acredita-se que tanto a Ferrari como a Mercedes estão quase no mesmo nível de potência, enquanto a Renault está um pouco atrasada.

“Parte de um acordo (entre fabricantes) no ano passado foi um elemento de convergência da unidade de potência”, disse Charlie Whiting. “Era um sistema que todos iriam avaliar depois das três primeiras corridas sobre se tínhamos convergência de unidades de potência”.

“Isto foi definido como três das quatro fabricantes de unidades de potência estando a três décimos de segundo uma da outra em Barcelona”, prosseguiu o dirigente da FIA, cujos engenheiros de simulação trabalharam com o chefe de motores da FIA, Fabrice Lom, para analisar os dados, com as fabricantes de motores concordando antecipadamente que a metodologia usada para alcançar o valor final resultaria em uma estimativa precisa.

“Eles se sentaram e analisaram todos esses dados, e usaram o método que foi acordado por todas as fabricantes de unidades de potência, baseando-se nos tempos de volta em Barcelona”, explicou Whiting. “As quatro fabricantes de motores sentaram-se durante horas e horas e derrubaram este método bastante complexo”.

O desempenho da Honda não faz parte do acordo de convergência devido a ela ter entrado no esporte após um ano do início da era das unidades de potência V6, e Whiting insistiu que não significa que a fornecedora da McLaren receberia qualquer tratamento especial para permitir que ela se recupere.

“Não era uma questão de ajudar ninguém, era uma questão de estabelecer as medidas que haviam sido introduzidas, perdendo as fichas e todo o tipo de coisas que tinham como objetivo ajudar a convergência”, concluiu ele.

EB - www.autoracing.com.br

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