F1 – Alonso tem certeza que a direção travada provocou o acidente

quinta-feira, 26 de março de 2015 às 9:29

Fernando Alonso

Fernando Alonso tem certeza que a direção de seu carro da McLaren “travou” em seu acidente no teste de Barcelona, e negou as sugestões de que ele não consegue se lembrar da batida ou de que o vento foi um fator.

Inicialmente, a McLaren havia descartado uma falha mecânica e dado a entender que uma rajada de vento era a causa provável, mas Alonso disse: “Nem mesmo um furacão poderia afetar o carro naquela velocidade. Houve muita atenção naquele dia, e provavelmente as primeiras respostas que a equipe e meu empresário deram foram suposições”.

“Porém, você não pode ficar em silêncio por três ou quatro dias até eu me lembrar. Isso teria sido ainda pior. Eles deram a teoria do vento, mas obviamente não ajudou. Tivemos um problema de direção no meio da curva 3. O volante travou para a direita, eu me aproximei do muro, freei no último momento e reduzi de quinta para terceira”.

Nesta semana, a McLaren reconheceu que Alonso havia relatado a “direção pesada” após o acidente, e disse que vai acrescentar novos sensores a partir da Malásia a fim de obter dados melhores dessa área do carro. Alonso admitiu que os dados disponíveis não confirmaram o problema de direção.

“Infelizmente, ainda estão faltando algumas partes dos dados. A aquisição de dados nessa área do carro não é a melhor”, disse ele. “Está claro que houve um problema no carro. Ele não foi encontrado nos dados até o momento. Não há uma resposta clara”.

Depois da batida, houve relatos conflitantes sobre o nível de consciência de Alonso e outros sintomas, mas o espanhol afirmou que se lembra de “tudo” e só ficou inconsciente quando foi sedado pelos médicos.

“Eu me lembro de tudo. Era uma manhã ensolarada, lembro de todas as mudanças de acerto e todos os tempos de volta. (Sebastian) Vettel estava na minha frente antes da curva 3, mas cortou a chicane e me deixou passar. Após o impacto, fiquei beijando o muro por algum tempo e primeiro desliguei o rádio, depois a chave principal. Eu estava perfeitamente consciente naquele momento”.

“Perdi a consciência na ambulância ou na clínica do circuito. Os médicos disseram que isso é normal, porque a medicação que eles me deram é para o transporte de helicóptero, e os exames que eles fizeram no hospital, como a ressonância magnética, exigem desse protocolo. A medicação é necessária, portanto é normal”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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