F1 – Alonso é o preferido dos internautas para vaga na Mercedes

sábado, 10 de dezembro de 2016 às 9:14
Fernando Alonso

Fernando Alonso

Fernando Alonso é o preferido dos internautas para ocupar o segundo carro da Mercedes na Fórmula 1 em 2017, repetindo a histórica e polêmica parceria vivida com Lewis Hamilton na McLaren em 2007. O lugar ficou desocupado após a anunciada aposentadoria de Nico Rosberg, atual campeão da categoria.

Alonso tornou-se em 2005 o mais jovem campeão da história da F1, feito depois superado. Aos 24 anos, 1 mês e 26 dias, superou o feito de Emerson Fittipaldi, campeão em 1972 com 25 anos, 9 meses e 26 dias. Ele é também o primeiro espanhol a conquistar a mais importante categoria do automobilismo. E os feitos não param por aí: foi também a primeira conquista da tradicional equipe francesa Renault, que fez sua estreia na F1 em 1977. O que dizer de alguém que, já aos três anos de idade, disputou sua primeira corrida de kart? Precoce parece ser a palavra que melhor define Fernando Alonso. Afinal, em todas as categorias que competiu em mais de 15 anos de carreira, este piloto de 24 anos sempre foi o mais jovem. Mas não é só isso o que caracteriza sua precocidade.

Alonso estreou na F1 no dia quatro de março de 2001, na Austrália. A temporada, no entanto, foi frustrante pelas limitações do equipamento, embora tenha sido proveitosa em termos de aprendizado – e este era o objetivo da Renault para seu pupilo. No ano seguinte, Alonso passou por outra fase de adaptação, desta vez dedicando-se inteiramente à tarefa de piloto de testes da Renault F1 Team.

A estreia pela equipe francesa finalmente aconteceu em 2003. Logo na segunda etapa, Malásia, o espanhol conquistou sua primeira pole – o mais jovem da história a fazê-lo – e terminou em terceiro lugar. Foi neste ano ainda que aconteceu a primeira vitória de Alonso na F1, que também foi a primeira da Renault após seu retorno à categoria, no GP húngaro. Tornava-se, assim, o mais jovem vencedor da F1 – com 22 anos e 16 dias de idade, superando Bruce McLaren, vencedor do GP dos Estados Unidos de 1959 com 22 anos e 104 dias. Estes episódios, tão precoces quanto o próprio autor, deram origem ao fenêmeno “Alonsomania”, verdadeira febre entre os torcedores espanhóis.

Em 2004 Alonso teve novamente Jarno Trulli como companheiro. Desta vez, com a Renault oficialmente em sua terceira temporada, a equipe francesa já se impôs entre as grandes. Fernando terminou em quarto, com Trulli em sexto. Foi uma espécie de ano de transição, no qual a Renault preparou-se para o grande salto, que ocorreu em 2005. Fernando venceu sete vezes (Malásia, Bahrain, San Marino, Europa, França, Alemanha e China) e conquistou cinco segundos lugares (Espanha, Inglaterra, Canadá, Itália e Bélgica), assumindo em definitivo a liderança do campeonato já na segunda prova.

Em 2006, mais um título pela Renault. Alonso teve sete vitórias (Bahrain, Austrália, Espanha, Mônaco, Inglaterra, Canadá e Japão) e superou nada menos do que o conjunto multicampeão Michael Schumacher/Ferrari, que vinha com grande superioridade de equipamento nas corridas finais. A disputa se decidiu apenas na última etapa, o GP Brasil.

Em 2007, um novo desafio. Guiando pela McLaren, Alonso teve novamente que encarar a Ferrari, desta vez personificada na dupla Kimi Raikkonen e Felipe Massa. Mas, mais do que eles, teve que lutar contra o menino-prodígio Lewis Hamilton, seu companheiro na McLaren. A tarefa foi desgastante, resultando em brigas e separação após uma temporada. Ao menos, o espanhol conseguiu quatro vitórias (Malásia, Mônaco, Europa e Itália) e disputar o título até a última etapa.

Após muitas especulações, Alonso acertou o seu retorno a Renault, onde passou duas temporadas. A equipe não era mais a mesma desde que perdeu os pneus Michelin, mas o espanhol conseguiu brilhar em alguns momentos, tendo conquistado uma vitória polêmica em Cingapura e outra incontestável no Japão, ambas em 2008. No ano seguinte, tudo que Alonso pode comemorar foi uma pole position na Hungria e um terceiro lugar em Cingapura.

Em 2010, Fernando Alonso voltou a uma equipe realmente de ponta, a Ferrari. O espanhol começou com tudo vencendo no Bahrain, manteve-se sempre entre os ponteiros e foi “presenteado” pelo colega Felipe Massa com mais uma vitória na Alemanha. Com mais três vitórias (Itália, Cingapura e Coréia), disputou o título até a última etapa em Abu Dhabi. Em 2011, com uma Ferrari mais fraca, venceu apenas o GP da Inglaterra e foi quarto no ano.

Em 2012 perdeu novamente o título na última etapa, tendo vencido três vezes, nos GPs da Malásia, de Valencia e da Alemanha, com uma Ferrari inferior. No ano seguinte, venceu duas vezes no começo do ano (China e Espanha) e repetiu o vice, mas desta vez sem chances contra a Red Bull.

Após um 2014 sem vitórias, decidiu mudar de ares e acertou seu retorno à McLaren em 2015, desta vez em uma renovada parceria com a Honda. Com vários problemas de confiabilidade e desempenho, seu melhor resultado no ano passado foi um quinto lugar no GP da Hungria. Em 2016, os problemas foram mais escassos, o desempenho um pouco melhor, e Alonso conquistou um lugar entre os 10 melhores no campeonato, repetindo em Austin uma quinta posição já conquistada em Mônaco.

Fernando Alonso (F1) obteve a vitória entre os internautas com 41% dos votos. Max Verstappen (F1) ficou na segunda posição com 17% dos votos.

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