F1 – Alfa Romeo admite que seu ritmo de 2020 é um desastre

Kimi Raikkonen

A Alfa Romeo “levará tempo” para sair da parte inferior do grid da Fórmula 1. Esta é a admissão do chefe Frederic Vasseur, que admite que a equipe operada pela suíça Sauber viajou para a Áustria no início deste mês “sem saber o que esperar”.

“Tínhamos um par de coisas em produção quando partimos para Melbourne, e as trouxemos para Spielberg. Mas obviamente não foi suficiente”, disse ele à revista francesa Auto Hebdo. “Somos bastante bons com o ritmo da corrida, mas na classificação é um desastre”.

Ele salienta que a equipe precisa “manter a calma, não exagerar e tentar compreender”, mas também admitiu: “Temos que ser realistas. Vamos ter esta desvantagem desde que não consigamos tirar melhor partido do nosso pacote na classificação”.

“Vai levar tempo, porque também há incerteza relacionada com o nosso orçamento – precisamos apertar o cinto até termos uma melhor ideia do calendário, de quantas corridas haverá”, explicou Vasseur.

Há especulações de que parte do problema da Alfa Romeo é o motor Ferrari, que deu um grande passo atrás para 2020, após a saga da legalidade de 2019. Quando questionado sobre isso, Vasseur declarou: “Há uma parte que está nas nossas mãos, e uma parte que não está”.

“Na parte que nos diz respeito, podemos corrigi-la muito rapidamente. Se conseguirmos classificar algumas filas acima, isso nos permitiria avançar para os pontos”, prosseguiu.

Também há rumores de que, no meio da luta da Alfa Romeo, Kimi Raikkonen poderá perder o seu lugar no final do ano. Os companheiros de equipe da Fórmula 2 Mick Schumacher e Robert Shwartzman – ambos júniors da Ferrari – estão ligados ao lugar para 2021.

Quando perguntado se Raikkonen está se desmoralizando, Vasseur respondeu: “Esta não é certamente a palavra que usaria depois de ver a sua corrida na Hungria”.

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