F1 – Adrian Newey: Vamos perder o melhor desenvolvimento de novo

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014 às 13:03

Adrian Newey

Enquanto o calendário passa para 2014, os pensamentos se concentram na nova temporada de F1, que está agora a menos de 73 dias da abertura.

A alteração dos regulamentos técnicos é a maior destes tempos e ninguém realmente tem certeza de como as corridas serão afetadas. A confiabilidade será vital, como Niki Lauda da Mercedes disse e acha que será o fator decisivo no final para o campeonato.

A popularidade da F1 foi atingida pela dominação de Sebastian Vettel e Red Bull e muitas pessoas estarão esperando para ver se a mudança para os motores turbo híbrido significará uma mudança na ordem da frente do grid.

Adrian Newey da Red Bull tem minimizado consistentemente as expectativas do seu carro para 2014, o que poderia ser um blefe, mas ele explicou com mais detalhes algumas das áreas onde a Red Bull vai perder suas vantagens competitivas, construída ao longo dos últimos anos, com o motor V8. A principal destas vantagens é a capacidade de trabalhar com a Renault na canalização dos gases de escape para aumentar a aerodinâmica traseira e o downforce.

“Não haverá quase nenhum efeito do escape ainda mais com a posição de saída do único tubo de escapamento e o fato de que o turbocompressor diminuir muito a energia da exaustão, então não resta praticamente nada”, disse ele. “Nós provavelmente fizemos um trabalho melhor do que os nossos concorrentes no desenvolvimento do melhor uso da exaustão antes da restrição atual, então, infelizmente, estamos perdendo esta técnica mais nova”.

Outra das incógnitas reais será qual a principal área de desenvolvimento deste ano.

Newey acredita que a mudança significativa nas regras na asa dianteira do carro dará dores de cabeça para as equipes na fase de testes iniciais para conseguirem fazer os carros funcionarem corretamente, mas pode muito bem fornecer uma área rica para o desenvolvimento.

“Acho que o grande problema no próximo ano será especialmente a asa dianteira estreita, que é uma grande mudança”, disse ele. “Os 100 milímetros retirados da asa dianteira (ou seja, mais estreita) não parece muito, mas na verdade é uma grande mudança, pois agora coloca a ponta final da asa bem no meio do pneu dianteiro. Então eu acho que o trabalho aerodinâmico para corrigir isto será um dos grandes desafios”.

“Além disso, há todo o desafio da carenagem do motor. A unidade de potência, devo dizer, agora é um monstro muito complicado. Será duas ou três vezes mais complicado do que a instalação de um V8”.

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