F-Truck – Alex Caffi vê categoria brasileira acima de competições europeias

quarta-feira, 21 de novembro de 2012 às 17:19
Alex Caffi

Alex Caffi

O Grande Prêmio Crystal, penúltima etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck, teve um espectador especialmente atento às atividades do Autódromo Internacional de Curitiba. Alex Caffi, italiano que disputou o Mundial de Fórmula 1 entre 1986 e 1992, acompanhou toda a programação desenvolvida entre sexta-feira (9) e domingo (11), dia da corrida vencida pelo paranaense Leandro Totti, que conquistou o título.

Caffi, 48 anos, fez um teste na segunda-feira (12) com um caminhão. Após nove voltas com o Mercedes-Benz do paulista Luiz Lopes, parceiro de Totti na ABF Racing Team, intensificou a boa impressão que havia manifestado sobre a Truck. “Eu já tinha visto que o nível tecnológico dos caminhões é alto, depois de pilotar fiquei ainda mais impressionado”, afirmou o italiano, que na F-1 passou pelas equipes Osella, Dallara, Arrows, Footwork e Andrea Moda.

A mais rápida das nove voltas de Caffi no Mercedes-Benz de Lopes foi cronometrada em 1min41s9. “Fiz minhas voltas freando no radar, como fazem nas corridas”, contou, citando o ponto da reta dos boxes onde um radar limita a velocidade a 160 km/h, exigindo uma freada brusca. A volta mais rápida do GP Crystal foi marcada por Totti em 1min41s4. “Gostei da experiência. O turbo dá uma resposta que impressiona, é um veículo bastante particular”, falou.

O italiano considera a possibilidade de estar em Brasília em dezembro, para acompanhar a décima e última etapa da temporada. “Até lá vamos tratar de agilizar tanto quanto possível as tratativas visando 2013. Vim ao Brasil para conhecer a Fórmula Truck já disposto a participar do campeonato. Treinar em Brasília seria a chance de conhecer mais uma pista daqui. Só conheço as de São Paulo e Curitiba. E do Rio, que parece que não existe mais”, disse.

O fim de semana em Curitiba levou Alex Caffi a uma comparação da F-Truck às várias categorias que disputou. “Corri de muita coisa na Europa, e não há nada lá parecido com a Fórmula Truck, em organização ou em público. Com exceção dos GPs de Fórmula 1, do DTM da Alemanha e das 24 Horas de Le Mans, e essas só acontecem uma vez por ano, as corridas lá levam cinco mil, dez mil pessoas. Aqui o autódromo estava lotado”, observou.

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