EXCLUSIVO: Mike Krack e Pedro de la Rosa sobre Fernando Alonso

Pedro de la Rosa e Mike Krack

Por: Adauto Silva

Hoje durante minha peregrinação no paddock da Fórmula 1 em Interlagos consegui falar também com Mike Krack e Pedro de la Rosa da Aston Martin.

Krack é o chefe de equipe Aston Martin e Pedro de la Rosa  é um dos agentes e amigo íntimo de Fernando Alonso.

Eles estavam conversando numa mesa do lado de fora do hospitality da Aston Martin e me aproximei. Ambos olharam pra mim com aquela cara de “quem é esse cara?” e eu disse:

“Oi Pedro, lembra de mim?”
Pedro: Desculpe, mas na verdade não lembro!
Eu: Eu sei que você fala com 1 milhão de pessoas, mas nos falamos no ano passado, em 2019 e quando você estava começando como piloto titular na F1 lá no Hotel Transamérica.
Krack: Nós não falamos com ninguém agora
Pedro: Senta aí
Eu: Obrigado, você sempre foi muito gentil comigo. Lembrou de mim, né?
Pedro: Talvez (ele não lembrou), você é jornalista. Sim, temos 2 minutos!
Eu: Dessa vez não é sobre você, é sobre o Fernando…
Pedro: Imaginei…
Eu: Então, e esses boatos que ele talvez vá para a Red Bull, ou se aposente?
Pedro: Acho que não, ele não me disse nada!
(risadas)
Eu: Sério, há alguma coisa nesse sentido ou que ele vá se aposentar?
Pedro: Para a Red Bull ele não vai, isso eu posso te garantir!
Eu: E se aposentar?
Pedro: Bem, ele pode se aposentar a qualquer momento, mas isso é uma decisão muito pessoal dele, você teria que perguntar a ele.
Eu: Ele está aqui?
Pedro: Neste momento ele não está aqui e faz algumas horas que não o vejo. Talvez já tenha ido para o Hotel.
Eu: Mister Krack, o senhor sabe de alguma coisa sobre isso?
Krack: Não sei nada sobre isso, sei que ele tem contrato conosco e neste momento estamos ocupados aqui.
Eu: Só mais uma pergunta sobre o carro e suas expectativas para este final de semana…
Krack: Não vou responder nada.
Eu: Ok, muito obrigado por nada. Pedro, foi um prazer revê-lo, boa sorte e sucesso!
Pedro: Foi um prazer!

Então estendi a mão para Pedro de la Rosa, que se levantou da cadeira para me cumprimentar.

Tudo bem que que ninguém tem obrigação de falar com jornalistas sem hora e lugar marcado, mas o tal de Mike Krack foi bem arrogante e grosseiro.

Cerca de 15 minutos depois disso, quando eu já estava quase indo embora porque minhas costas estavam em estado de miséria (nervo ciático), o “cara de comunicação” da Aston Martin chegou em mim e perguntou se eu queria marcar uma hora amanhã para falar com Mike Krack.

Agradeci, mas disse a ele que minha “agenda estava cheia” para o resto do final de semana. “Quem sabe no ano que vem”, eu disse.

Adauto Silva