Ex-chefe da Ferrari será o novo CEO da Fórmula 1

Stefano Domenicali

O ex-chefe da equipe Ferrari e atual CEO da Lamborghini Stefano Domenicali substituirá Chase Carey como CEO da Fórmula 1 no próximo ano.

Carey substituiu Bernie Ecclestone no papel duplo de CEO e presidente do conselho após a aquisição da F1 pela Liberty Media no início de 2017.

Ele assumiu essa responsabilidade com o apoio de outro ex-Ferrari Ross Brawn como diretor administrativo de automobilismo, e Sean Bratches liderando o lado comercial do negócio.

Esperava-se que Carey deixasse o cargo após a temporada de 2020 e agora surge a notícia em vários sites internacionais que Domenicali está prestes a chegar a um acordo para substituí-lo no próximo ano, com Carey permanecendo envolvido na F1 em alguma outra atividade.

Domenicali começou sua carreira na Ferrari em 1991 e renunciou em 2014 depois de se recusar a seguir o comando do presidente Luca de Montezemolo para demitir o chefe do departamento de motores em resposta a um início miserável da era do turbo-híbrido V6.

Ele havia sido promovido a chefe da equipe em 2008, substituindo Jean Todt.

O papel de Domenicali à frente da F1 o colocará de volta na parceria com Brawn, que foi o diretor técnico da Ferrari durante a passagem de Domenicali como chefe dos Vermelhos.

Ross Brawn e Stefano Domenicali

A dupla ex-Ferrari também trabalhará ao lado de Todt no último ano do francês em seu mandato como presidente da FIA, antes de Todt deixar o cargo.

Desde que deixou a F1, Domenicali trabalhou na FIA, Audi e Lamborghini.

Ele foi presidente da Comissão de Monopostos da FIA antes de ingressar na Audi como vice-presidente de novas iniciativas de negócios.

Domenicali tornou-se então CEO da Lamborghini, subsidiária da Audi, em março de 2016. Durante sua gestão, o fabricante registrou vendas anuais recordes de automóveis.

Caso seu acordo com a F1 seja fechado conforme o esperado, Domenicali assumirá a posição de CEO antes de uma grande mudança na composição do campeonato.

O sucesso final de Carey como chefe da F1 foi fazer com que todas as 10 equipes assinassem o novo Pacto de Concórdia que cria uma distribuição mais justa do prêmio em dinheiro da F1.

Na próxima temporada, um limite de orçamento será implementado, antes das novas regras técnicas em 2022.

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