Estratégia controversa da Haas divide opiniões na F1

segunda-feira, 11 de abril de 2016 às 9:53
Haas

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O sucesso inicial da Haas na Fórmula 1 está dividindo opiniões no paddock. Stefan Johansson, ex-piloto da McLaren e Ferrari, está impressionado com o novo modelo de ser efetivamente uma equipe “B”.

“Se você olhar Sauber, Force India, Manor e as demais que andam no fim do grid, melhoram ou pioram um pouco a cada ano e acabam sendo similares, precisa perguntar por quê”, disse ele em seu blog. “O que a Haas fez me parece o caminho óbvio a ser seguido”.

Johansson diz que já trabalhou com Pat Symonds, que declarou na semana passada que o “modelo” da Haas ameaça a noção do que é um construtor na F1.

“Bem, alguma coisa precisa mudar”, comentou Johansson. “Quando as equipes pequenas estão gastando perto de 100 milhões de dólares por ano, algo está seriamente errado. Todos no paddock sabem que o modelo é insustentável, e mesmo assim parecem estar chocados com o que a Haas fez. É lamentável que ninguém mais tenha adotado a mesma ideia”.

Entretanto, é inegável que todos os rivais da Haas na F1 são construtores integrais, então a Force India acredita que a nova equipe pode enfrentar problemas quando se trata do desenvolvimento em 2016 e da preparação para 2017.

“Quanto mais rígidas as regras em relação ao uso do túnel de vento e da CFD (fluidodinâmica computacional) se tornarem, mais difícil será o trabalho entre essas equipes de fabricante e cliente”, declarou Bob Fernley à Auto Motor und Sport.

Beat Zehnder, diretor da Sauber, concordou: “O que eles farão em cinco anos, quando as regras forem ainda mais rígidas e as equipes tiverem de construir o carro inteiro sozinhas?”

 

LS - www.autoracing.com.br

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