Equipes irritadas com a FIA após anúncio do calendário

GP da Bélgica

As equipes da Fórmula 1 não estão nada satisfeitas com a FIA após a divulgação do calendário de 2023, segundo relatos.

Depois de meses de negociações entre Stefano Domenicali, CEO da F1, os circuitos e os promotores, a federação confirmou que um calendário recorde de 24 corridas foi aprovado em uma votação do Conselho Mundial de Automobilismo.

Acreditava-se que isso havia sido feito com o aval da Formula One Management e das 10 equipes.

Entretanto, de acordo com fontes com um bom conhecimento da situação, as equipes tiveram apenas três horas de aviso antes da votação do calendário na manhã de terça-feira, o que causou problemas.

A rodada tripla no final da temporada, em particular – Estados Unidos, México e Brasil – ainda precisa ser formalmente aprovada pelas equipes.

Acredita-se que isso vai ocorrer no fim das contas, mas o modo como a FIA lidou com a situação, efetivamente se precipitando sem uma ratificação formal, provocou alguma inquietação.

A F1 também foi forçada a se apressar para confirmar oficialmente um novo contrato de três anos para o GP de Mônaco depois que a prova foi anunciada no calendário. Até aquele ponto, o futuro do evento estava em dúvida.

Além disso, também houve a confirmação do GP da Bélgica no final de julho, quebrando a tradição dos últimos anos da corrida em Spa ser sempre a primeira após as férias de verão no fim de agosto.

A nova data coincidiu com as 24 Horas de Spa, que é realizada naquele fim de semana de julho há 70 anos, forçando os organizadores a encontrar um novo espaço.

Agora, o evento vai acontecer no começo de julho, mas houve um efeito dominó, com 14 outras corridas de vários calendários precisando ser remarcadas.