Equipes e UPs definidas para 2026 até este momento

Formula 1

Seis fabricantes de Unidade de Potência (UP) estão inscritas para o início do próximo ciclo de regras das UPs da Fórmula 1, previsto para começar em 2026 e ir até o final da temporada de 2030.

Isso representa um aumento de dois fabricantes em comparação com a lista atual, com a Audi e um programa Red Bull Powertrains apoiado pela Ford se juntando à Ferrari, Mercedes, Honda e Alpine (Renault) – uma lista que permanece inalterada desde a temporada 2015 da F1.

Há também o potencial para um sétimo fabricante ingressar no meio do ciclo, já que o projeto Andretti-Cadillac, que tem aprovação da FIA para ingressar no grid, mas ainda precisa negociar termos comerciais com a F1, tem um compromisso da marca GM, proprietária da Cadillac, de fornecer um motor em 2028.

Mas, por enquanto, o The Race fez a lista completa das 10 equipes existentes e com qual fornecedor cada uma tem parceria para 2026:

RED BULL – MOTORES RED BULL
A Red Bull ficou em uma posição incômoda quando a Honda anunciou sua decisão de deixar a F1 no final da temporada de 2021, da qual basicamente recuou desde então, com um acordo de fornecimento cobrindo as temporadas de 2022-25 para ajudar a Red Bull a resolver o problema, numa alternativa de longo prazo.

O resultado final foi que a Red Bull criou uma divisão interna de motores , a Red Bull Powertrains, com sua própria unidade de potência prevista para estrear em 2026. Então, eles chamaram a Ford como parceira para esse projeto.

MERCEDES
A equipe de fábrica da Mercedes está oficialmente dividida em duas bases: suas instalações de chassis ficam em Brackley, enquanto os motores são produzidos pela Mercedes-AMG High Performance Powertrains em Brixworth.

O nome Mercedes tem o emblema oficial dos motores de F1 desde a temporada de 1994 com a Sauber, embora tenha estado envolvido na temporada anterior, quando o slogan ‘conceito da Mercedes-Benz’ apareceu nos carros Sauber de 1993, já que havia trabalhado com a equipe e o fabricante britânico Ilmor, adquiridos no programa daquele ano.

FERRARI
Indiscutivelmente a única verdadeira equipe de fábrica da F1, a Ferrari tem todas as partes de sua operação em sua base em Maranello – que também abriga sua divisão de carros de rua e o projeto Hypercar do Campeonato Mundial de Endurance.

MCLAREN-MERCEDES
O segundo acordo de motor da McLaren com a Mercedes pode ser muito diferente daquele que garantiu três títulos de pilotos e um campeonato de construtores durante seus anos como potência da F1 no final dos anos 1990 e 2000, mas uma reunião para 2021 coincidiu com o evento mais importante da equipe, temporadas competitivas durante a era turbo-híbrida.

Eles anunciaram uma extensão desse acordo no final da temporada de 2023, o que significará que a McLaren usará motores Mercedes pelo menos até o final de 2030.

ASTON MARTIN-HONDA
Apesar de anunciar que se retiraria após a temporada de 2021, a Honda nunca deixou realmente a F1. A Red Bull continuou a usar seus motores sob o nome Red Bull Powertrains desde então, com a Honda efetivamente como fornecedora contratada, enquanto o nome da Honda retornou para batizar os motores da Red Bull e AlphaTauri em 2023.

Ela também se registrou como fabricante na FIA para o próximo regulamento de motores de F1 e, em maio do ano passado, foi anunciado um programa que dava à Aston Martin (atualmente usando UPs Mercedes) o uso exclusivo de seu motor 2026 .

Esse acordo funcionando é o que o CEO da Aston Martin Performance Technologies, Martin Whitmarsh, espera ser “uma das últimas peças do quebra-cabeça” para seu plano de longo prazo para a F1.

ALPINE (RENAULT)
Não há surpresas aqui – a equipe de F1 da Renault usará o motor atualmente designado como pertencente à ‘Alpine Racing’ na lista de fornecedores registrados de unidades de potência para 2026.

A equipe de Enstone teve o mais breve período sem a potência da Renault – na temporada de 2015 mudou para a Mercedes, antes da Renault comprar de volta a equipe, com este sendo o único período atípico desde que a Benetton se juntou à Renault na temporada de 1992.

WILLIANS-MERCEDES
A Williams anunciou hoje, 8 de janeiro de 2024, que está estendendo sua parceria com a Mercedes para o ciclo de regras de 2026.

Esse relacionamento é o mais longo e contínuo da Williams com um fabricante de motores e começou em 2014, no início da era turbo-híbrida, com a Williams registrando terceiros lugares consecutivos no campeonato de construtores nas duas primeiras temporadas.

SEGUNDA EQUIPE DA RED BULL – RBPT
A equipe irmã da Red Bull, ainda a ser renomeada, terá o mesmo pacote desenvolvido pela Red Bull Powertrains usado pela equipe sênior a partir de 2026.

AUDI
A Audi está ingressando na F1 pela primeira vez em 2026 e atualmente está se preparando para esse programa, que envolve uma aquisição majoritária da equipe Sauber, que pelas próximas duas temporadas será conhecida como equipe Stake F1.

Estabeleceu para si própria a ambiciosa meta de estar em posição de lutar por vitórias nos seus primeiros três anos no campeonato com a sua própria UP, que está sendo desenvolvida nas suas instalações de Neuburg, na Alemanha.

HAAS – A DEFINIR
A Haas, que tem uma estreita aliança técnica com a Ferrari e utiliza exclusivamente seus motores desde que ingressou na F1 em 2016, é a única equipe que ainda não anunciou um acordo de fornecimento para o início do próximo ciclo de regras em 2026.