Equipes da F1 são advertidas sobre o uso dos fisioterapeutas

Charlie Whiting

As equipes de Fórmula 1 foram aconselhadas a não usar os fisioterapeutas dos pilotos para quaisquer tarefas no carro, incluindo segurar placas dos pits, se isso violar os limites do número de funcionários.

A partir do começo desta temporada, as equipes serão limitadas a um total de 60 membros operacionais em cada evento. Os empregados que não estiverem diretamente envolvidos na operação do carro, como representantes de patrocinadores e pessoal de marketing, não contam como parte desse limite.

Entretanto, após discussões com as equipes, não se chegou a um acordo a respeito da inclusão ou não dos fisioterapeutas, já que a extensão de seu envolvimento com o carro variava ao longo do grid.

Falando antes do GP da Austrália deste fim de semana, o diretor de prova da Fórmula 1, Charlie Whiting, afirmou que incluiria os fisioterapeutas como “membros operacionais” se suas tarefas forem além do treinamento do piloto.

“Houve uma divisão de opinião (entre as equipes) sobre a inclusão do fisioterapeuta, porque ficou claro que eles faziam coisas diferentes para equipes diferentes”, explicou Whiting.

“Alguns fisioterapeutas literalmente cuidam apenas do piloto. Então, como você poderia dizer que ele está envolvido na operação do carro? Porém, alguns deles operavam a placa dos pits ou colocavam os cobertores de pneus. Coisas assim”.

“Sinto que a melhor interpretação é que se um fisioterapeuta fizer apenas o que todos pensam que ele deve fazer e mais nenhuma outra tarefa, ele não deve ser incluído nos 60. Algumas equipes discordam, mas nós esclarecemos nossa posição”.