Ecclestone alerta: Ferrari pode arruinar carreira de Verstappen

Max Verstappen e Bernie Ecclestone

Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, voltou a agitar os bastidores ao comentar sobre o futuro de Max Verstappen.

Na visão do britânico, uma mudança para a Ferrari não apenas seria arriscada, mas também poderia representar o fim da carreira do tetracampeão mundial.

Atualmente, Verstappen possui contrato com a Red Bull até o final de 2028. No entanto, mesmo com esse vínculo longo, as especulações sobre uma saída de Milton Keynes não param de crescer.

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Enquanto Mercedes e Aston Martin aparecem como destinos mais prováveis, a Ferrari também surge como possibilidade concreta. Isso aconteceria em 2027, caso Lewis Hamilton não exerça a opção de permanecer por mais uma temporada em Maranello.

Atrativo da Ferrari em 2027

Se a Scuderia iniciar bem o novo ciclo de regulamento da F1, a equipe pode rapidamente se tornar protagonista. Nesse caso, Verstappen teria motivos de sobra para considerar uma transferência.

Contudo, Ecclestone fez questão de alertar o piloto para que não se deixe seduzir pela tradição da Ferrari.

“Se ele for para a Ferrari, será o fim da carreira dele. Vamos torcer para que isso não aconteça”, afirmou o britânico de 94 anos em entrevista ao sport.de.

Críticas também a Hamilton

Além disso, Ecclestone destacou que Verstappen possui talento suficiente para transformar qualquer boa equipe em uma vencedora.

Em seguida, citou o caso de Lewis Hamilton como exemplo negativo. Desde que chegou a Maranello, o heptacampeão enfrenta enormes dificuldades, o que, segundo o ex-dirigente, deveria levá-lo a considerar a aposentadoria.

Dessa forma, o empresário deixa clara a sua preocupação: ele teme que Verstappen viva o mesmo destino de Hamilton, ficando preso em um projeto sem grandes perspectivas de sucesso.

Novas apostas para a Scuderia

Por outro lado, ao invés de contratar Verstappen, Ecclestone sugere que a Ferrari invista em juventude e ousadia. Para ele, o caminho ideal passa por apostar em novos talentos ao lado de Charles Leclerc.

“Você precisa escolher um piloto em ascensão. Eu apostaria no brasileiro Gabriel Bortoleto, que será muito bom, ou em Isack Hadjar”, explicou.

Entretanto, chama atenção o fato de Ecclestone não ter mencionado Oliver Bearman. O jovem britânico, integrante da Ferrari Driver Academy, é considerado por muitos como o sucessor natural dentro da própria Scuderia.

Ainda assim, o magnata preferiu destacar nomes que vêm surpreendendo no grid.