Dois chefes de equipe defendem aumento do teto orçamentário

quarta-feira, 16 de março de 2022 às 11:05

Andreas Seidl

Um segundo chefe de equipe da Fórmula 1 acredita que a categoria talvez precise se ajustar aos mais recentes desenvolvimentos globais.

A inflação, por exemplo, está subindo drasticamente em meio à era pós-covid e à situação alarmante na Ucrânia, resultando em sanções contra o petróleo e o gás da Rússia e preços disparando.

É uma má notícia para a F1 no meio de uma redução progressiva do teto orçamentário, que caiu de $145 milhões no ano passado para apenas $140 milhões em 2022.

“Nós já podemos ver as consequências nos preços das cargas aéreas”, disse Christian Horner, chefe da Red Bull, na semana passada.

Agora, Andreas Seidl, da McLaren, concorda que fazer alguns ajustes na configuração financeira da F1 pode ser apropriado.

“Nesta situação, é importante mostrar bom senso com todos esses dados extras que nós temos agora depois das últimas semanas”, declarou ele à Auto Hebdo da França. “É importante nós termos uma discussão sobre isso e ver o que faz sentido”.

Como Horner, Seidl admite que um aumento do teto orçamentário talvez seja a resposta.

“Todos nós temos o mesmo objetivo, que é ficar no curso. Mas com esta nova situação inesperada, estamos totalmente abertos ao diálogo a fim de encontrar soluções e fazer as devidas mudanças dentro dos limites da razão e do que é possível”.

LS - www.autoracing.com.br

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