Dirigente da Lotus aponta “egos enormes” na F1

domingo, 22 de fevereiro de 2015 às 8:30

Federico Gastaldi

“Egos enormes” garantem o status quo na Fórmula 1, quando se trata de corte de custos e distribuição de renda. Essa é a alegação de Federico Gastaldi, o vice-chefe da Lotus.

No ano passado, seu chefe Gerard Lopez, juntamente com seus “companheiros” de meio de grid de Force India e Sauber, reclamaram sobre a situação financeira do esporte. Mas, de acordo com Gastaldi, nada mudou nos últimos três meses.

“Perdemos a conta do número de reuniões que tivemos com Bernie Ecclestone e as outras equipes”, disse ele. “Durante o ano passado, não se moveu um centímetro em termos das mudanças que consideramos importante, não só para nós, mas também para todo o esporte”.

Segundo o dirigente, alguns dos maiores problemas são as personalidades envolvidas. “Há muita vaidade aqui. Este é um mundo de grandes egos. Há interesses de todos os tipos. Eles não vêem que somos importantes para eles também”, comentou.

“O que é realmente errado é que existem alguns que recebem a maior parte do que é gerado pelo show. E aqueles que não têm tanto, ou que têm muito menos, ganham muito menos. É um modelo que não funciona”, completou ele.

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