Desastre estratégico da Mercedes em Silverstone

George Russell

Caos em Silverstone: Mercedes Afunda com Erros Estratégicos

O Grande Prêmio da Inglaterra 2025 foi um verdadeiro pesadelo para a Mercedes. Em meio à chuva constante de Silverstone, uma série de decisões equivocadas colocou tudo a perder — especialmente para George Russell.

Apesar do bom ritmo ao longo do fim de semana, a equipe saiu apenas com um ponto. Russell foi o único a ver a bandeira quadriculada, cruzando em décimo. Já Kimi Antonelli abandonou após um toque com Isack Hadjar.

Esperança Que Virou Frustração

O sábado indicava potencial. Russell largava em quarto e Antonelli em décimo, mesmo punido após o GP da Áustria. Mas, no domingo, a chuva expôs todas as fragilidades estratégicas da equipe de Brackley.

Desde o início, a Mercedes apostou alto. E perdeu feio.

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Slicks na Volta de Formação: O Começo da Derrocada

Logo após a volta de formação, Russell entrou nos boxes para colocar pneus slick. A aposta era ousada, mas a pista ainda não estava pronta. A escolha custou caro.

Toto Wolff não poupou palavras: “Foi um erro terrível, e todos na equipe compartilham a responsabilidade.”

Sob o primeiro Virtual Safety Car, Antonelli repetiu a jogada e também calçou pneus para seco. A equipe apostava que a pista melhoraria. Mas o céu de Silverstone tinha outros planos.

Decisões em Cadeia: De Mal a Pior

Wolff foi claro: “Quando vimos onde o Kimi estava, deveríamos tê-lo mantido na pista. Teria sido melhor dividir a estratégia.”

Segundo o chefe de equipe, a Mercedes poderia até ter disputado o pódio com Nico Hülkenberg — que estava atrás de Antonelli antes das paradas e terminou em terceiro.

Mas não foi só o início que doeu.

Segunda Parada: A “Guilhotina”

Depois, outro erro. A equipe voltou a colocar pneus errados no momento errado.

“A segunda parada foi pior ainda. Aquilo selou nosso destino.” — disparou Wolff.

Os dados de sexta-feira, segundo ele, influenciaram na escolha pelos médios — uma decisão que se mostrou completamente equivocada diante da durabilidade dos pneus na corrida real.

Russell Defende a Primeira Parada

Mesmo assim, Russell manteve sua posição:

“A pista estava seca por uns 25 minutos. A decisão de parar cedo não foi estúpida.”

Mas a realidade em pista mostrou outra coisa: o britânico ficou preso atrás de Pierre Gasly, sem conseguir extrair performance.

Wolff admitiu que, naquele ponto, as decisões passaram a parecer mais “contrárias” do que estratégicas. Uma tentativa desesperada de recuperar terreno.

Antonelli Fora, Russell Salva o Que Pode

A corrida de Antonelli terminou cedo, após ser atingido por Hadjar. O jovem italiano mostrou bom ritmo, mas não teve como evitar o abandono.

Russell, por sua vez, batalhou até o fim. Ainda assim, o décimo lugar foi pouco diante das expectativas criadas antes da largada.