Curiosidades e Feliz Natal

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022 às 13:44

John Surtees em sua Ferrari azul e branca em Watkins Glen

Colaboração: Antonio Carlos Mello Cesar

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Ao contrário de hoje o regulamento em 1934 previa um peso máximo para os monopostos nas provas de Grand Prix, ou seja, não podiam ultrapassar 750 kg. Este era um grande problema para estreia da nova Mercedes W25 no GP da Alemanha, estava um quilo acima do peso, portanto impedido pelos fiscais de participar da corrida.

Existia, na época, uma forte tradição não regulamentada determinando a cor do carro como representativa do país. Vermelho Itália, azul França, verde escuro Inglaterra e branco Alemanha.

Durante a noite, Neubauer, chefe da equipe Mercedes, visando reduzir o peso excedente, determinou a remoção da tinta branca. Dia seguinte quando os W25 ocuparam seus lugares no grid de largada sem pintura, a chapa da carroceria brilhava em sua cor natural. Nascia, então, a lenda das “flechas de prata”.

Ainda falando de cores, alguém pode imaginar a Ferrari a não ser na cor vermelha? Pois bem, em 1964 o Comendador, brigado com a Federação Italiana de Automobilismo, conflito envolvendo homologação da Ferrari 250 LM, participou dos GPs do México e Estados Unidos com os carros pintados de azul e branco. Nesse ano a equipe de Maranello foi campeã de pilotos com o inglês John Surtees, único sujeito na história campeão mundial na Moto GP e F1.

Antonio Pizzonia, o Jungle Boy, um manauara de carreira fulminante, futuro promissor, campeão em todas as categorias de base para ingresso na F1, Fórmula Vauxhall, F. Renault e o prestigiado inglês de F3 no ano de estreia. Próximo passo (2001) F3000, divisão repleta de brasileiros, além de Pizzonia, Mario Haberfeld, Ricardo e Rodrigo Sperafico, Ricardo Mauricio, Jaime Melo.

Pizzonia, em meio as doze corridas da F3000 teve três abandonos, uma vitória no GP da Alemanha terminando o campeonato em sexto lugar. Seu ingresso na F1 aconteceu como piloto de teste da Willians, mas para 2003 tinha um contrato assinado com a Jaguar na condição de piloto titular e uma expectativa animadora.

O primeiro contato do Jungle Boy com o carro da Jaguar foi desanimador, terminou a manhã de testes no circuito de Montjuic na última colocação. A Ford, na época proprietária da Jaguar, havia levado para o circuito alguns veículos de passeio visando promover a marca junto a convidados e jornalistas.

Antonio Pizzonia encarregado de dar uma volta no circuito, levando a bordo um alto executivo da montadora e dois jornalistas em um luxuoso Jaguar top de linha, perdeu o controle do carro na primeira curva após a reta e capotou de forma espetacular. Por sorte ninguém se feriu, o Jaguar de 75 mil dólares ficou destruído.

Veja a capotagem em vários ângulos


Antes mesmo do final da temporada 2003, o brasileiro foi despedido por causa dos maus resultados e performance muito inferior em comparação ao companheiro de equipe Mark Webber.

Na verdade, o texto ora apresentado tem como objetivo principal agradecer os confrades pela generosidade dos comentários postados em cada publicação de minha autoria. Muito… Muito… Muito obrigado.

Parabenizo toda equipe do Auto Racing pelo excelente trabalho e gratidão por ceder seu precioso espaço para este contador de histórias.
FELIZ NATAL E UM ANO NOVO MARAVILHOSO.

Antonio Carlos Mello Cesar
São Paulo – SP

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