Críticos de calendário longo devem sair da F1, diz Tost

Franz Tost

Sebastian Vettel critica os planos da Fórmula 1 de realizar corridas em três fins de semana seguidos e um total de 23 GPs em 2022. Apesar de o calendário ainda não ter sido publicado, a maioria dos envolvidos na F1 já anteciparam o plano assinado pelo CEO do esporte, Stefano Domenicali.

As vítimas, segundo o tetracampeão mundial Vettel, serão o pessoal mais trabalhador da F1. “Não devemos esquecer o nosso povo”, disse ele na Turquia.

“Todos podem calcular o quanto irão fazer, o que é muito mais do que os fãs vêem na televisão ou mesmo o que os pilotos fazem. Há 52 semanas num ano, quatro meses em que não há corridas, e o resto espremido numa temporada muito intensa”, acrescentou Vettel.

“O que devemos fazer é continuar de forma sustentável, não só em termos de proteção ambiental, mas também quando lidamos com os recursos humanos. Temos que criar uma temporada que permita às pessoas levarem uma vida normal, além do seu trabalho”, completou ele.

Espera-se que a F1 publique finalmente o calendário de 2022 em 15 de outubro, talvez em conjunto com os planos de acabar com as quintas-feiras dedicadas aos meios de comunicação para aliviar a carga.

“Na verdade, começamos a olhar para um fim de semana mais curto, se é que podemos chamar assim, numa reunião ontem”, revelou o chefe da Haas, Gunther Steiner. “Com certeza, ter um fim de semana de três dias vai ajudar um pouco e cada pedacinho ajuda”.

O chefe da AlphaTauri Franz Tost, contudo, tem uma opinião bem diferente. “Acho que todos devemos estar felizes por estarmos em condições de estar na Fórmula 1 com 23 corridas”, afirmou o austríaco. “E se alguém não gostar, deve sair”.