Conheça a tecnologia usada na proteção dos pilotos da Motovelocidade

quarta-feira, 24 de novembro de 2010 às 22:29

Atualmente a proteção usada pelos pilotos evoluiu em igualdade com a tecnologia usada em suas motos, pneus, lubrificantes e até mesmo com o desenho dos próprios traçados, pouco em comum com o material usado pelos pilotos no século XXI.

O capacete de Nicky Hayden

Uma coisa como certa; a segurança é o mais importante e um bom exemplo disto é a atenção dada aos capacetes, o acessório mais importante para salvar a vida dos pilotos.

“Depois de cada sessão entregamos o capacete ao serviço técnico para uma inspeção completa”, diz Dani Pedrosa.

O capacete visto por outro ângulo

Os capacetes exigem muita manutenção e é por isso que as maiores companhias têm uma equipe de assistência técnica em cada circuito. Há especialistas de cada uma das marcas para garantir que o capacete não sofreu danos importantes depois de uma queda e eles tratam dos pequenos detalhes: o acolchoamento interior, ventilação e viseira.

Valentino Rossi e seu estilo à parte

Ter boa visibilidade é vital para os pilotos que rodam em alta velocidade. É por isso que os cuidados com a viseira são meticulosos. Os pilotos têm três tipos de viseiras disponíveis, de escuras a muito escuras que são usadas em conformidade com o tipo de tempo. E as viseiras são ainda protegidas por finas películas, com 0,13mm de espessura, que podem ser removidas enquanto os pilotos estão na pista e de acordo com a sujeira acumulada. É uma forma de proteger as viseiras e a visibilidade, além de evitar que não ficam marcadas por impactos de insetos. Estas proteções também são substituídas após cada sessão, para a visibilidade seja sempre a melhor possível.

Corrida sob chuva

Quando a chuva começa a cair, os capacetes são preparados de forma diferente. Normalmente os pilotos têm três disponíveis, duas especificações diferentes para a pista molhada e uma totalmente preparada para chuva. Esta última conta com uma viseira totalmente transparente e com tratamento específico para evitar a condensação e a entrada de água. Mas os pilotos usam uma máscara que dirige o ar que respiram para a base do capacete para evitar condensação, o que pode fazer com que a viseira fique embaçada.

Mas os fabricantes não se preocupam apenas com a visibilidade e segurança, eles também levam em conta o nível do conforto. Como Julian Simon aponta: “É importante que o capacete consiga isolar o barulho e, é claro, tem de ser da mais elevada qualidade e seguro de usar”.

Chuva aumenta o risco para os pilotos

“Tem de ser importante quando estamos correndo sem ser muito apertado ou largo quando os pilotos se abaixam nas retas”, comenta Esteve Rabat. Por isso tem de ter o tamanho ideal para que o piloto possa se proteger atrás da carenagem sem tocar no tanque de combustível e sem ficar mais alto que a carenagem.

Desde o início do Campeonato do Mundo os pilotos têm tirado proveito dos seus capacetes para serem reconhecidos mais facilmente. Pedrosa tem usado um desenho novo com vermelho, branco e azul, enquanto Nicky Hayden optou por “atualizar o desenho, sem grandes alterações. Tenho um novo detalhe para ocasiões especiais, como nas corridas em casa”, diz o norte-americano.

Rabat prefere algo mais simples, apenas com as suas cores preferidas: vermelho, azul e amarelo. No ano passado Simon trocou todo o desenho e desde então conta com a companhia da um mascote em todas as sessões, enquanto Marc Marquez optou por um desenho mais agressivo apresentado pelos seus patrocinadores.

Daijiro Kato foi o último piloto a morrer, em 2003

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